não estava alheio ao jogo. Pelo contrário. O técnico Vica armou um time ofensivo, com um quarteto formado por Didira, Luís Mário, Ciel e Sylvestre. Veloz, a equipe incomodava, principalmente porque a marcação do Náutico dava muito espaço, embora contasse com três volantes no meio-campo.
E dentro dessa proposta ofensiva, após os 20 minutos, a partida já era toda do ASA. O Timbu diminuiu o apoio pelas laterais e passou a errar passes demais no meio-campo. Não tardou para o time da casa transformar a superioridade em gol. Claro, com uma ajuda da zaga alvirrubra. Aos 22, Luís Mário cruzou da direita e Ciel, com dois jogadores do Náutico olhando - Wálter e Wilton Goiano - cabeceou sozinho para abrir o placar.
Perdido em campo, o Timbu deu mostras de que o momento é de total descontrole psicológico. Aos 27, Nilson, que voltava a ganhar uma chance no time principal, deu um carrinho desnecessário no meio de campo. Pegou a bola, mas o juiz Elmo Rezende entendeu que o lance era para expulsão. Foi o 13° cartão vermelho mostrado a um jogador do Náutico no campeonato. Por sorte, embora tenha exercido forte pressão, a equipe alagoana não ampliou o marcador ainda no primeiro tempo.
A conversa no vestiário fez com que o Náutico voltasse para a segunda etapa mais estabilizado e organizado taticamente. Mesmo com um a menos, o Timbu equilibrou a partida, passando até mais tempo no campo ofensivo do adversário. Isso, no entanto, não significou oportunidades de gol. Nem a entrada do rápido Thiaguinho no lugar do paradão Max surtiu efeito. Geílson, também não ajuda, parece jogar com má vontade.
À frente do marcador, o ASA fez o seu papel. Aproveitando a sua principal característica, a velocidade, o time da casa esperava para sair nos contra-ataques. E dessa maneira foi sempre mais perigoso que o Náutico. Aos 27 veio a prova disso. Em jogada pela esquerda, Cleiton tocou para João Victor, dentro da área, finalizou para o gol e fazer 2 x 0.
Sem forças para reagir, o Náutico passou o resto do jogo correndo atrás do ASA. Tocava a bola, tentava um ou outro lance, mas nada. O time da casa girava a bola e chegava rapidamente à área alvirrubra. Não ampliou o placar por preciosismo. Sorte do Timbu, que passou de ser humilhado em Arapiraca.
Fonte: SuperEsportes
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