Foto: AFP
Da Gazeta Press
O meia Paulo Henrique Ganso sabe que tem um papel importante na Seleção Brasileira que disputa a Copa América na Argentina. Considerado pelo técnico Mano Menezes como um dos poucos jogadores com características para usar a camisa 10 do Brasil, ele admite sua responsabilidade na competição, mas nega ser o centro das atenções da equipe.
"É uma responsabilidade muito grande, mas tenho certeza que se apresentar um futebol muito bom dentro de campo, a gente vai tirar um pouco da pressão de jogar com a camisa 10 da Seleção", disse o jogador, que se acostumou com a pressão por usar a 10 do Santos, imortalizada por Pelé. "É uma responsabilidade dobrada usar a camisa que é do Rei. Também é uma honra e espero estar representando muito bem", completou Ganso.
Mesmo consciente de sua importância na equipe, Ganso acredita que é preciso enxergá-lo apenas como mais um jogador dentro do grupo. O meia exaltou o restante do elenco e lembrou que não pode se acomodar, para não correr o risco de perder a vaga entre os titulares.
"Não sou o centro das atenções, sou apenas mais um querendo ajudar a Seleção e também querendo começar uma nova história aqui. A minha função é deixar todos na cara do gol, armar as jogadas. Só procuro fazer isso, ajudar dentro de campo, para a gente não ter dificuldades para concluir em gol", explicou.
Apoio de Kaká
Antes dúvida para a Copa América, Ganso vem treinando normalmente com o grupo e diz não temer mais a lesão sofrida na coxa direita durante a final do Campeonato Paulista, em maio. Ele inclusive voltou aos campos no jogo que deu o título da Copa Libertadores ao Santos, em decisão contra o Peñarol, na última semana.
Plenamente recuperado, ele acredita que poderá defender o Brasil em todos os jogos da competição, que tem início marcado para esta sexta-feira. A seleção entra em campo pela primeira vez apenas no domingo, para enfrentar a Venezuela, em La Plata. Se chegar à final serão seis jogos em 20 dias
"Eu consegui me recuperar muito bem, apesar das lesões serem sérias. Já pude jogar a final da Libertadores, ver se eu estava em condições totais de jogar a Copa América e deu tudo certo. Me sinto bem, sem receio nenhum e preparado para aguentar esses jogos", explicou Ganso, que no ano passado sofreu uma lesão no joelho e ficou mais de seis meses afastado.
Durante o tempo em que ficou parado por conta das lesões, Ganso recebeu apoio dos amigos do Santos, como Neymar, da família e também de Kaká, possível adversário na briga por uma vaga no meio-de-campo da seleção. O santista revelou conversar com o meia do Real Madrid frequentemente e ter recebido até um desejo de boa sorte antes da final da Libertadores.
"O Kaká é uma grande pessoa, um craque do futebol, e a gente está sempre conversando. Ele sempre me passa conselhos e me deu muita força durante o período em que estive machucado e até me desejou sorte na final da semana passada", afirmou.
Fonte:blogdotorcedor
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