Em debate feito no Sistema Jornal do Commercio e transmitido pelo Portal NE10, o comandante do Batalhão de Choque de Pernambuco, o coronel Paulo Cabral, declarou que o amarelo continua proibido para os grandes grupos de torcida, mas que está liberado para o torcedor individual. "A camisa amarela também não será permitida para os grandes grupos, nós vamos barrar quem for. Iremos escoltar a organizada até o estádio por motivo de segurança, mas eles não poderão ir de amarelo", ressaltou.
Ainda participaram do debate os integrantes do SJCC: Carlyle Paes Barreto (Jornal do Commercio), Maciel Júnior (Rádio Jornal) e Diego Perez (TV Jornal) assim como o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho e o promotor do Juizado do Torcedor de Pernambuco (Jetepe), José Bispo.
Logo após o início do debate, o presidente da FPF explicou a proibição para a Jovem. Segundo ele, a proibição permanece para os torcedores que não poderão entrar com qualquer tipo de identificação da organizada assim como os instrumentos. "O torcedor que for com a camisa da Jovem ou qualquer objeto dela não poderá entrar amanhã nos Aflitos", disse Evandro.
Evandro Carvalho ainda declarou que a punição para a Jovem poderá ser ampliada para as outras torcidas caso elas se comportem de maneira parecida. "As organizadas do Náutico e do Santa Cruz também podem ser punidas se cometerem os mesmos atos. O presidente ainda reconheceu o atraso da entidade neste assunto das torcidas organizadas, mas prometeu melhorias de agora em diante. "Nós estamos de fato atrasados, mas isso não significa que vamos continuar cometendo os mesmos erros. O intuito é trabalhar a partir de agorar para corrigir tudo".
Já na opinião do promotor do Juizado do Torcedor de Pernambuco (Jetepe), José Bispo, a FPF tem o poder de vetar as torcidas por ser a entidade que que administra a partida. "O ato da federação tem respaldo no Estatuto do Torcedor. Eles podem barrar a Jovem por serem o órgão que administra o evento", afirmou.
José Bispo ainda destacou durante o encontro que existem torcedores detidos pelo juizado e que já há outros projetos sendo encaminhados. "Nós temos sim um grupo de torcedores que deve comparecer ao nosso juizado nos dias de jogo. Eles fazem um trabalho social de acordo com a profissão que exercem e são reeducados. Nossa intenção é ampliar tudo no futuro", salientou.
FUTEBOL
Deixando a segurança de lado, os convidados também comentaram sobre o futebol dentro das quatro linhas. Perguntados sobres quem seria o favorito para vencer o clássico, todos afirmaram que apesar de jogar em casa e de viver um bom momento, O Náutico não é o favorito absoluto para a partida. "A experiência ensina que em um clássico não existe favorito. O Náutico está melhor, mas não significa que irá ganhar. O futebol é um esporte em que nem sempre o melhor vence".
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