O goleiro Felipe se apresentou ao Náutico nesta quinta-feira com um discurso otimista. Emprestado pelo Santos até o fim da temporada, o arqueiro elogiou a estrutura do clube, dizendo que ficou surpreso com o CT Wilson Campos, com ótimo gramado.
Falando de futuro, mostrou que está antenado nas notícias e destacou a importância do acordo do Timbu para jogar na Arena Pernambuco, palco do Estado para a Copa 2014.
Tratando do presente, afirmou que está pronto para jogar, faltando apenas a regularização. Deixou clara a motivação em alcançar a titularidade na equipe alvirrubra, mesmo com a concorrência do goleiro Gideão. Observou que conhece alguns jogadres do time, como o atacante Rodrigo Tiuí.
"Quero ganhar o Campeonato Pernambucano pelo Náutico", afirmou Felipe, que possui no currículo uma Copa do Brasil e um Campeonato Paulista, conquistados em 2010 pelo Santos. Foi o titular em praticamente toda a Copa do Brasil, só não participou da final, quando perdeu a posição para Rafael.
Voltando ao passado, ao ser perguntado pelos repórteres sobre o vídeo que gravou com outros jogadores do Santos em que humilhou internautas ("O seu salário não paga a ração do meu cachorro"), disse que o episório está superado. "Naquele vídeo, eu passei uma imagem diferente do que eu sou. Eu não sou aquela pessoa. Sou uma pessoa calma, brincalhona, já cheguei brincando com os companheiros aqui do Náutico."
Sobre o seu declíneo no Santos, de titular em 2010 a terceiro goleiro em 2011, deu a sua versão. Ressaltou que teve uma lesão séria no Santos e parou por praticamente um ano. "Estava tendo um treino recreativo e teve a lesão. Fiquei um ano sem jogar. Depois fui para o Avaí e infelizmente não conseguimos escapar do rebaixamento", comentou.
Para ceder Felipe ao Náutico, o Santos exigiu a renovação de contrato até o fim de 2013.
OBS: Faz-se necessário registrar que a apresentação de Felipe, marcada pela assessoria de imprensa do Náutico para as 14h, só aconteceu duas horas e meia depois. Mesmo que o atraso tenha se devido à realização dos exames médicos do atleta, a programação evidentemente foi mal feita. Isso prejudica bastante o trabalho da imprensa, que funciona com escalas de horários definidas.
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