Do Jornal do Commercio e agências de notícias
Pode não parecer, mas hoje é dia de decisão para a seleção brasileira, especialmente para Mano Menezes. O amistoso contra a Argentina, às 16h (de Brasília), em Nova Jérsei, terá enorme influência no futuro do treinador, que está preparando a sua equipe para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres. Uma vitória sobre o time de Messi encherá a seleção de moral e dará paz ao gaúcho.
Por outro lado, uma derrota, que seria a segunda consecutiva (no último domingo, o time perdeu o México, em Dallas), acabará de vez com o crédito acumulado nas vitórias sobre Dinamarca e EUA e deixará o técnico em situação delicada.
Contra um adversário poderoso, que conta com o melhor jogador do planeta, os garotos da equipe sub-23 do Brasil terão um teste de fogo. Eles precisarão mostrar que aprenderam as lições da derrota para os mexicanos, jogo em que a seleção foi detida por uma defesa muito bem montada e sofreu com contra-ataques perigosos. E um jogador em especial será observado com uma lupa pela torcida brasileira: Neymar. O craque do time, aquele de quem se espera jogadas geniais e muitos gols, foi mal e precisa se redimir.
Ainda sem uma vitória sobre uma grande seleção, desde que assumiu o cargo, em agosto de 2010 (no triunfo sobre a Argentina no ano passado, em Belém, o time adversário estava sem seus melhores jogadores), Mano Menezes sabe que o tom das críticas subirão muito em caso de derrota. Até por isso, ele se preparou para anular os principais pontos fortes do time argentino especialmente Lionel Messi, é claro.
O treinador, no entanto, descartou fazer marcação individual sobre o melhor jogador do mundo eleito pela Fifa. "Vamos marcar por zona porque acreditamos que é a melhor maneira de marcá-lo. Mas me preocupa mais o conjunto argentino do que os seus jogadores individualmente”, disse o treinador.
DÚVIDAS
É pouco provável que Mano Menezes conte com Thiago Silva, vítima de dor no joelho direito. Bruno Uvini está pronto para substituí-lo, mas a entrada do garoto do São Paulo na zaga poderá provocar outra mudança na equipe.
Por não confiar completamente em uma dupla formada por dois jogadores que até o ano passado jogavam na seleção sub-20 (o outro titular é Juan), o treinador pode tirar um dos atacantes para escalar mais alguém no meio de campo. Nesse caso, provavelmente Hulk sairia do time (a dupla seria Neymar e Leandro Damião) para a entrada de Casemiro, que jogaria ao lado de Sandro e Rômulo (ex-Porto) na proteção de zaga.
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