Por conta da pressão da torcida e da imprensa, a diretoria do Sport mudou o seu critério de contratações de reforços. Os rubro-negros estavam querendo jogadores jovens, em torno dos 25 e 26 anos. O pensamento é formar uma equipe com muita força na marcação e velocidade nos contra-ataques. Mas o anúncio do lateral Cicinho mudou um pouco essa regra. Foi uma surpresa não apenas pelo fato de a negociação ter sido feita sem que ninguém soubesse de algum boato. E também por se tratar de um jogador experiente, com passagens pela seleção brasileira e que andava esquecido pela mídia por problemas particulares.
Cicinho apareceu na mídia no Atlético-MG. Lateral veloz, deu trabalho aos seus marcadores, marcou gols. Chamou a atenção do São Paulo, que o contratou de imediato. Foi para a seleção. Foi negociado para o Roma. Voltou por empréstimo para o São Paulo e não foi mais o mesmo. Foi emprestado ao Villareal, da Espanha, e quase não jogou. Recentemente, numa entrevista concedida à imprensa brasileira, revelou o motivo para a queda: o álcool. Aos 31 anos, Cicinho revelou que a bebida estragou sua vida. No São Paulo, chegava a beber 36 latinhas, sozinho.
O Sport contratou um jogador que está no ostracismo. Viveu o auge. Agora, quer reergue-se no futebol. O clube rubro-negro, desesperado por contratações, resolveu dar uma chance a Cicinho. Abriu as portas do mercado brasileiro para que ele mostre que ainda pode oferecer muito ao futebol. É uma contratação de risco. Mas que atende aos anseios do torcedor, que queria uma contratação a todo custo. Exigia uma contratação de atleta renomado para "chacoalhar" a Ilha do Retiro.
Experiência Cicinho tem de sobra. Se estiver bem fisicamente e motivado, pode contribuir muito ao Sport no difícil Brasileirão. Mas é uma dúvida. Só o tempo vai dizer se o Sport acertou ou não na contratação do lateral.
fonte:blogdotorcedor
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