Alvirrubros deram espaços demais ao time paulista // Fotos: Anderson Malagutti/Blog do Torcedor
O Náutico sofreu a terceira goleada jogando fora de casa na Série A. A equipe alvirrubra foi presa fácil para o Palmeiras, na tarde deste domingo, na Arena Barueri, e perdeu por 3 a 0, sem esboçar uma reação considerável. Erros de posicionamento e de marcação no sistema defensivo custaram os três pontos em uma partida em que Ronaldo Alves, Martinez e Souza fizeram falta. Obina, Mazinho e Márcio Azevedo marcaram para o alviverde paulista, que, assim, sai da zona do rebaixamento e chega ao 14º lugar, com 10 pontos. O Timbu segue como o 11º, com 13.
A derrota volta a expor a fragilidade da equipe alvirrubra em jogos fora de casa. Antes, o Vasco e o Atlético-MG já haviam goleado o Náutico, por 4x2 e 5x1, respectivamente. Além disso, anula a melhoria no saldo de gols que o Timbu tinha obtido ao fazer 3x0 na Ponte Preta na última quarta-feira nos Aflitos. A chance de se recuperar, em casa, é nesta próxima quarta, contra o Coritiba, às 20h30. Já o Palmeiras enfrenta o Bahia, na quinta, às 21h, também na Arena Barueri.
O JOGO
O Palmeiras não teve dificuldade para dominar o jogo desde o começo. O meio de campo alviverde teve muita liberdade para tocar a bola e procurar um passe final que deixasse os atacantes em condições de marcar.
O Náutico atuava em um esquema 3-6-1, mas esse grande número de jogadores no meio de campo não significou que o setor estivesse bem preenchido. Araújo e Rhayner eram como que atacantes que voltavam para marcar. Os alas Alessandro e Lúcio não eram bem sucedido na defesa nem no apoio. Os volantes Elicarlos e Glaydson tentavam se desdobrar para marcar a chegada dos jogadores do Palmeiras, sem sucesso.
Mesmo com três zagueiros, o sistema defensivo do Náutico esteve péssimo. Os atacantes até tentavam pressionar a saída de bola, mas havia um enorme buraco entre os setores. Diante do desfalque de Souza e Martinez, o técnico Alexandre Gallo optou equivocadamente por entrar apenas com dois volantes, descaracterizando a equipe, que em todos os jogos da Série A atuou com três volantes.
Neste cenário, o Palmeiras, motivado a sair da zona do rebaixamento, construiu um resultado favorável sem precisar forçar tanto. Desde o começo, Obina pintou e bordou. Aos dois minutos, criou uma chance para Mazinho, que recebeu na área, limpou e finalizou no canto. Felipe defendeu. Araújo respondeu, girando na grande área e batendo por cima do gol, logo em seguida.
Valdívia articulava bem o meio de campo e mandou um bom chute no canto, defendido por Felipe aos 16. Mas, dois minutos depois, João Victor avançou com tranquilidade pelo meio de campo, fez um gesto pra Obina se desmarcar e, então, lhe passou a bola. O atacante já tinha se livrado da marcação e bateu de primeira no cantinho, abrindo o placar. Três zagueiros apenas assistiram.
A única boa sequência alvirrubra na primeira etapa veio em uma série de cobranças de escanteios. Bruno tirou dois cruzamentos que podiam ter entrado no gol e fez uma ótima defesa em cabeceio de Kieza, aos 25. O Náutico parecia ter se equilibrado na partida.
No entanto, as falhas no posicionamento e marcação voltaram. Obina recebeu um lançamento na ponta direita, nas costas de Jean Rolt, que pediu impedimento. Mas Gustavo, próximo à meia-lua da grande área, sem marcar ninguém, dava condições. O atacante cruzou, o zagueiro assistiu a bola passar e Mazinho desviou para as redes. 2 a 0, aos 29 minutos.
O Palmeiras não teve dificuldade para dominar o jogo desde o começo. O meio de campo alviverde teve muita liberdade para tocar a bola e procurar um passe final que deixasse os atacantes em condições de marcar.
O Náutico atuava em um esquema 3-6-1, mas esse grande número de jogadores no meio de campo não significou que o setor estivesse bem preenchido. Araújo e Rhayner eram como que atacantes que voltavam para marcar. Os alas Alessandro e Lúcio não eram bem sucedido na defesa nem no apoio. Os volantes Elicarlos e Glaydson tentavam se desdobrar para marcar a chegada dos jogadores do Palmeiras, sem sucesso.
Mesmo com três zagueiros, o sistema defensivo do Náutico esteve péssimo. Os atacantes até tentavam pressionar a saída de bola, mas havia um enorme buraco entre os setores. Diante do desfalque de Souza e Martinez, o técnico Alexandre Gallo optou equivocadamente por entrar apenas com dois volantes, descaracterizando a equipe, que em todos os jogos da Série A atuou com três volantes.
Neste cenário, o Palmeiras, motivado a sair da zona do rebaixamento, construiu um resultado favorável sem precisar forçar tanto. Desde o começo, Obina pintou e bordou. Aos dois minutos, criou uma chance para Mazinho, que recebeu na área, limpou e finalizou no canto. Felipe defendeu. Araújo respondeu, girando na grande área e batendo por cima do gol, logo em seguida.
Valdívia articulava bem o meio de campo e mandou um bom chute no canto, defendido por Felipe aos 16. Mas, dois minutos depois, João Victor avançou com tranquilidade pelo meio de campo, fez um gesto pra Obina se desmarcar e, então, lhe passou a bola. O atacante já tinha se livrado da marcação e bateu de primeira no cantinho, abrindo o placar. Três zagueiros apenas assistiram.
A única boa sequência alvirrubra na primeira etapa veio em uma série de cobranças de escanteios. Bruno tirou dois cruzamentos que podiam ter entrado no gol e fez uma ótima defesa em cabeceio de Kieza, aos 25. O Náutico parecia ter se equilibrado na partida.
No entanto, as falhas no posicionamento e marcação voltaram. Obina recebeu um lançamento na ponta direita, nas costas de Jean Rolt, que pediu impedimento. Mas Gustavo, próximo à meia-lua da grande área, sem marcar ninguém, dava condições. O atacante cruzou, o zagueiro assistiu a bola passar e Mazinho desviou para as redes. 2 a 0, aos 29 minutos.
O segundo gol quebrou a tentativa de reação do Náutico, que não conseguiu levar mais perigo até o fim do primeiro tempo. Ao contrário, esteve perto de tomar o terceiro. Valdívia tentou um chute colocado por cobertura aos 40 minutos. Felipe foi muito bem e salvou.
Kieza (E) teve apenas uma chance, cabeceio defendido por Bruno
SEGUNDO TEMPO
O Náutico voltou ao segundo tempo buscando corrigir o rombo no meio de campo com a entrada de Ramirez na vaga do zagueiro Gustavo, que teve péssima atuação. João Paulo também substituiu Lúcio, que não estava bem e tinha cartão amarelo.
O Náutico até passou a ter mais posse de bola, empurrado pela necessidade de atacar. No entanto, era a armadilha palmeirense, que só esperava o momento para encaixar um contra-ataque fatal. E conseguiu.
Márcio Araújo se antecipou a Alessandro, no meio de campo, após passe de Glaydson, e arrancou em direção ao gol. Tocou para Obina, que chutou e acertou a trave. A bola voltou exatamente nos pés de Márcio Araújo, que completou para o gol aberto. Três a zero aos cinco do segundo tempo.
O Náutico voltou ao segundo tempo buscando corrigir o rombo no meio de campo com a entrada de Ramirez na vaga do zagueiro Gustavo, que teve péssima atuação. João Paulo também substituiu Lúcio, que não estava bem e tinha cartão amarelo.
O Náutico até passou a ter mais posse de bola, empurrado pela necessidade de atacar. No entanto, era a armadilha palmeirense, que só esperava o momento para encaixar um contra-ataque fatal. E conseguiu.
Márcio Araújo se antecipou a Alessandro, no meio de campo, após passe de Glaydson, e arrancou em direção ao gol. Tocou para Obina, que chutou e acertou a trave. A bola voltou exatamente nos pés de Márcio Araújo, que completou para o gol aberto. Três a zero aos cinco do segundo tempo.
O Alviverde administrava o jogo sem perturbação. O time nem precisava pisar no acelerador. Betinho e Daniel Carvalho substituíram Obina e Valdívia, para preservar os titulares.
No Náutico, as mexidas até diminuíram os espaços, mas o time não conseguia atacar com perigo. Cleverson, que entrou no posto de Rhayner, pouco acrescentou. Única defesa de Bruno veio em um chute de longe de João Paulo. E, já na casa dos 40 minutos, Kieza sofreu um pênalti de Betinho, não marcado. Mas já não adiantaria. A derrota estava desenhada desde o primeiro tempo.
No Náutico, as mexidas até diminuíram os espaços, mas o time não conseguia atacar com perigo. Cleverson, que entrou no posto de Rhayner, pouco acrescentou. Única defesa de Bruno veio em um chute de longe de João Paulo. E, já na casa dos 40 minutos, Kieza sofreu um pênalti de Betinho, não marcado. Mas já não adiantaria. A derrota estava desenhada desde o primeiro tempo.
FICHA DO JOGO
Palmeiras 3 x 0 Náutico
Palmeiras: Bruno; Cicinho (Artur), Leandro Amaro, Wellington e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, João Vitor e Valdivia (Daniel Carvalho); Mazinho e Obina (Betinho). Técnico: Luís Felipe Scolari
Náutico: Felipe, Márcio Rosário, Jean Rolt e Gustavo (Ramirez); Alessandro, Elicarlos, Glaydson, Rhayner (Cleverson) e Lúcio (João Paulo); Araújo e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Arena Barueri, em Barueri (SP). Horário: 16h. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR). Assistentes: José Carlos Dias Passos (PR) e Ivan Carlos Bohnd (PR). Gols: Obina, aos 18 minutos, e Mazinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. Márcio Azevedo, aos 5 do segundo tempo. Cartões amarelos: Cicinho (PAL), Lúcio (NAU).
Palmeiras 3 x 0 Náutico
Palmeiras: Bruno; Cicinho (Artur), Leandro Amaro, Wellington e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, João Vitor e Valdivia (Daniel Carvalho); Mazinho e Obina (Betinho). Técnico: Luís Felipe Scolari
Náutico: Felipe, Márcio Rosário, Jean Rolt e Gustavo (Ramirez); Alessandro, Elicarlos, Glaydson, Rhayner (Cleverson) e Lúcio (João Paulo); Araújo e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Arena Barueri, em Barueri (SP). Horário: 16h. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR). Assistentes: José Carlos Dias Passos (PR) e Ivan Carlos Bohnd (PR). Gols: Obina, aos 18 minutos, e Mazinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. Márcio Azevedo, aos 5 do segundo tempo. Cartões amarelos: Cicinho (PAL), Lúcio (NAU).
Nenhum comentário:
Postar um comentário