Ao assumir a CBF em março, José Maria Marin pediu que todos os contratos firmados na gestão de Ricardo Teixeira fossem examinados.
O valor é inferior ao antigo, acertado com a Kentaro, da Suíça, que em 2006 pagava US$ 1,2 milhão (R$ 2,4 milhões) a cada partida. "Mas são acordos que não podem ser desfeitos assim, tem o outro lado", disse Marin. Ele e o vice-presidente Marco Polo Del Nero admitiram que só poderiam mudar esse contrato caso recebessem uma proposta superior. "Os valores dos bilhetes no Brasil são muito baixos. Eles tiveram prejuízo, não é algo tão simples", disse Del Nero. Representantes da empresa não foram encontrados. O prejuízo em território nacional faz a seleção rodar por países e estádios muitas vezes sem grande visibilidade. A ISE recupera o rombo nos jogos no exterior, quando cobra ingressos mais caros ou fecha acordos milionários para levar a seleção para países do Oriente Médio. Em outubro, por exemplo, o Brasil jogará no dia 11 em Malmö, na Suécia, contra o Iraque e no dia 16 ante o Japão em Wroclaw, na Polônia. "Queremos seleções fortes. Mas nem sempre é possível. O importante é se acostumar com a pressão", disse Marin, que negocia com Portugal e Inglaterra para 2013. Dos acordos examinados pela nova direção, um já teve o valor reajustado em 100%, segundo Marin: o contrato de TV da Copa do Brasil. |
Fonte: Folha Online |
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Vice da CBF diz que amistosos no Brasil causam prejuízo
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