Volante fez jogo 150 pelo Timbu e presenteou torcida com dois gols // Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
A ausência do artilheiro Kieza, o pênalti perdido por Araújo no início, bobeiras defensivas e dois gols sofridos e afobação para reagir. As dificuldades do Náutico no primeiro tempo foram enormes. Mas a equipe alvirrubra superou o Figueirense, virando para 3 a 2 no segundo tempo, com uma atuação brilhante do volante Elicarlos, que marcou dois gols em sua partida de número 150 pelo Timbu.
O resultado leva o time pernambucano aos 27 pontos, na nona colocação na Série A. O Figueirense amarga mais uma rodada na lanterna. Na próxima rodada do Brasileirão, o Náutico enfrenta o Cruzeiro, em Belo Horizonte, no domingo, às 18h30. Já o Figueirense enfrenta o Fluminense, no sábado, às 18h30, em casa.
O JOGO
O Náutico partiu para cima do Figueirense no apito inicial e conseguiu um pênalti com apenas um minuto e meio de jogo. Pressionando a saída de bola, o atacante Kim roubou a bola de um zagueiro, entrou na área e caiu ao tentar driblar o goleiro Wilson. O árbitro Wagner Reway marcou pênalti, inexistente, e puniu o goleiro com o cartão amarelo. Araújo ajeitou a bola para bater. Parecia o início de uma vitória tranquila. Mas, na cobrança, Wilson foi bem e defendeu o chute. Era o começo do sofrimento dos donos da casa.
A defesa do pênalti deu ânimo ao Figueirense, que estava na lanterna do Campeonato Brasileiro, mas vinha de vitória sobre o Coritiba. O time catarinense começou a se lançar mais ao ataque, rondando a área alvirrubra. A princípio, sem levar perigo.
A defesa do pênalti deu ânimo ao Figueirense, que estava na lanterna do Campeonato Brasileiro, mas vinha de vitória sobre o Coritiba. O time catarinense começou a se lançar mais ao ataque, rondando a área alvirrubra. A princípio, sem levar perigo.
Apesar da péssima campanha, a equipe tem atacantes de qualidade, que podem decidir uma partida. Principalmente, quando o adversário bobeia. E foi o que aconteceu por volta dos 10 minutos. Fernandes fez um levantamento para a área em cobrança de falta, e o zagueiro Marlon atrapalhou o goleiro Gideão, ao se posicionar para cabecear. O zagueiro desistiu no último instante, e a bola quicou na frente do goleiro, que só teve tempo de dar um tapa. O atacante Caio agradeceu, recolheu e chutou para as redes. 1 a 0.
A afobação do Náutico se tornou evidente. O time estava com tamanha ânsia de fazer o gol, que não conseguia trabalhar a bola e encontrar espaços. O Figueirense aproveitou muito bem a situação e partiu em busca do segundo. Aloísio chutou forte, no canto, mas Gideão defendeu. Mas, aos 19, após linda jogada individual de Elsinho, que deu um chapéu no lateral-esquerdo Douglas Santos, Aloísio recebeu do companheiro e bateu no cantinho, sem defesa, ampliando o placar.
Demorou, mas o Náutico começou a levar perigo. Souza driblou um defensor e mandou um foguete, que Wilson espalmo para escanteio, no susto. Por outro lado, no contra-ataque, a equipe de Florianópolis quase chegou ao terceiro. Aloísio, após um chutão da defesa, passou por Marlon, por Jean Rolt e bateu para fora, para a sorte de Gideão, que não conseguiria chegar.
O Náutico tentava pressionar, mas não tinha velocidade para ocasionar lances de perigo. Mas teve inúmeras cobranças de falta para cobrar. Só que a pontaria de Souza, o cobrador oficial, era mínima. O volante teve ao menos cinco tentativas de finalização em faltas, mas mandou todas na barreira, exceto por uma que passou por cima do gol. Martinez cobrou apenas uma falta, também por cima, porém com bem mais perigo.
SEGUNDO TEMPO
O Náutico voltou com duas substituições e uma modificação no esquema tático. Na lateral-esquerda, Lúcio entrou na vaga de Douglas Santos para dar mais qualidade no apoio. No ataque, saiu Kim para a entrada do meia Rogerinho, para trabalhar melhor as jogadas. Assim, o time ficou apenas com dois atacantes, Araújo e Rhayner.
Mas, sobretudo, o Náutico voltou com uma nova postura. Aguda, insistente, agressiva. Aos poucos o time foi criando uma boa quantidade de situações de gol. Principalmente, nos pés de Araújo. Logo após o apito inicial, Rhayner fez uma ótima jogada pela direita e tocou para o atacante, que vinha pelo meio. Mas Araújo furou. Pouco depois, ele mandou uma bicicleta por cima do gol e, noutro lance, pecou quando recebeu de Martinez e, do bico da pequena área, chutou na rede pelo lado de fora.
Se com Araújo e Souza estava difícil, o meia Rogerinho começou a tentar. Mandou dois chutes de tentou o seu segundo chute de fora da área, o segundo que mandou longe do gol.
A afobação do Náutico se tornou evidente. O time estava com tamanha ânsia de fazer o gol, que não conseguia trabalhar a bola e encontrar espaços. O Figueirense aproveitou muito bem a situação e partiu em busca do segundo. Aloísio chutou forte, no canto, mas Gideão defendeu. Mas, aos 19, após linda jogada individual de Elsinho, que deu um chapéu no lateral-esquerdo Douglas Santos, Aloísio recebeu do companheiro e bateu no cantinho, sem defesa, ampliando o placar.
Demorou, mas o Náutico começou a levar perigo. Souza driblou um defensor e mandou um foguete, que Wilson espalmo para escanteio, no susto. Por outro lado, no contra-ataque, a equipe de Florianópolis quase chegou ao terceiro. Aloísio, após um chutão da defesa, passou por Marlon, por Jean Rolt e bateu para fora, para a sorte de Gideão, que não conseguiria chegar.
O Náutico tentava pressionar, mas não tinha velocidade para ocasionar lances de perigo. Mas teve inúmeras cobranças de falta para cobrar. Só que a pontaria de Souza, o cobrador oficial, era mínima. O volante teve ao menos cinco tentativas de finalização em faltas, mas mandou todas na barreira, exceto por uma que passou por cima do gol. Martinez cobrou apenas uma falta, também por cima, porém com bem mais perigo.
SEGUNDO TEMPO
O Náutico voltou com duas substituições e uma modificação no esquema tático. Na lateral-esquerda, Lúcio entrou na vaga de Douglas Santos para dar mais qualidade no apoio. No ataque, saiu Kim para a entrada do meia Rogerinho, para trabalhar melhor as jogadas. Assim, o time ficou apenas com dois atacantes, Araújo e Rhayner.
Mas, sobretudo, o Náutico voltou com uma nova postura. Aguda, insistente, agressiva. Aos poucos o time foi criando uma boa quantidade de situações de gol. Principalmente, nos pés de Araújo. Logo após o apito inicial, Rhayner fez uma ótima jogada pela direita e tocou para o atacante, que vinha pelo meio. Mas Araújo furou. Pouco depois, ele mandou uma bicicleta por cima do gol e, noutro lance, pecou quando recebeu de Martinez e, do bico da pequena área, chutou na rede pelo lado de fora.
Se com Araújo e Souza estava difícil, o meia Rogerinho começou a tentar. Mandou dois chutes de tentou o seu segundo chute de fora da área, o segundo que mandou longe do gol.
Faltava alguém com tranquilidade e competência para colocar a bola na rede. Se os jogadores de função ofensiva não resolviam, o volante Elicarlos entrou na zona de pressão ao Figueira. Noite especial para o jovem alagoano, completando 150 jogos pelo Náutico. O jogador, além de cumprir bem a função defensiva, teve a inspiração necessária para decidir.
Com a calma que vinha faltando ao time, Elicarlos dominou uma bola passada por Rogerinho e bateu no cantinho, sem chances para Wilson, dimuindo o placar, aos 13 minutos.
O Figueirense sentiu o golpe do primeiro gol do Náutico, que continuou em cima, acuando o adversário. O segundo gol era uma questão de tempo. E aconteceu aos 20. Em meio à blitz alvirrubra, a bola foi levantada na área, e o zagueiro Edson deu uma furada horripilante. A bola correu para os pés de Elicarlos, dizendo "me chuta!". Eli, frente a frente com Wilson, chutou no canto e empatou.
Atordoados, os catarinenses mal conseguiam sair para o jogo. Ao contrário, continuavam no sufoco. Wilson salvou o time da virada em duas oportunidades. Defendeu dois bons chutes de Martinez e Patric, ambos em tabelas dos jogadores com Araújo.
Mas, apesar de todos os esforços e da grande atuação do goleiro Wilson, o Náutico desempatou. Souza, aos 29 minutos, depois de cobrança de falta de Rogerinho, ficou com a bola no erro da defesa adversária ao tentar fazer a linha de impedimento. Souza bateu alto e forte, estufando as redes e virando o jogo.
O Náutico continuou melhor após a virada, mas a defesa passou a ter mais trabalho. No entanto, a equipe da casa se comportou bem e segurou a vitória — merecida pela reação e merecida ainda mais por Elicarlos, com uma atuação nota 150.
O Figueirense sentiu o golpe do primeiro gol do Náutico, que continuou em cima, acuando o adversário. O segundo gol era uma questão de tempo. E aconteceu aos 20. Em meio à blitz alvirrubra, a bola foi levantada na área, e o zagueiro Edson deu uma furada horripilante. A bola correu para os pés de Elicarlos, dizendo "me chuta!". Eli, frente a frente com Wilson, chutou no canto e empatou.
Atordoados, os catarinenses mal conseguiam sair para o jogo. Ao contrário, continuavam no sufoco. Wilson salvou o time da virada em duas oportunidades. Defendeu dois bons chutes de Martinez e Patric, ambos em tabelas dos jogadores com Araújo.
Mas, apesar de todos os esforços e da grande atuação do goleiro Wilson, o Náutico desempatou. Souza, aos 29 minutos, depois de cobrança de falta de Rogerinho, ficou com a bola no erro da defesa adversária ao tentar fazer a linha de impedimento. Souza bateu alto e forte, estufando as redes e virando o jogo.
O Náutico continuou melhor após a virada, mas a defesa passou a ter mais trabalho. No entanto, a equipe da casa se comportou bem e segurou a vitória — merecida pela reação e merecida ainda mais por Elicarlos, com uma atuação nota 150.
FICHA DO JOGO
NÁUTICO: Gideão, Patric, Marlon (Ronaldo Alves), Jean Rolt, Douglas Santos (Lúcio); Elicarlos, Martinez e Souza; Rhayner, Kim (Rogerinho) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo.
FIGUEIRENSE: Wilson, Elsinho, Canuto, Edson e Helder; Jakcson, Diogo (Ronny), Claudinei e Fernandes (Almir); Aloísio e Caio. Técnico: Abel Ribeiro (interino).
Campeonato Brasileiro - Série A. Local: Aflitos. Horário: 20h30. Árbitro: Wagner Reway (MT). Assistentes: Marcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG) e Guilherme Dias Camilo (MG). Gols: Caio (FIG), aos 10, e Aloísio (FIG), aos 19, do primeiro tempo. Elicarlos (NAU), aos 13 e aos 20, e Souza (NAU), aos 29, do segundo tempo. Cartões amarelos: Marlon, Jean Rolt, Rhayner (Náutico), Wilson, Helder, Caio, Diogo (Figueirense). Cartão vermelho: Ronny (Figueirense). Público: 12.262.
NÁUTICO: Gideão, Patric, Marlon (Ronaldo Alves), Jean Rolt, Douglas Santos (Lúcio); Elicarlos, Martinez e Souza; Rhayner, Kim (Rogerinho) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo.
FIGUEIRENSE: Wilson, Elsinho, Canuto, Edson e Helder; Jakcson, Diogo (Ronny), Claudinei e Fernandes (Almir); Aloísio e Caio. Técnico: Abel Ribeiro (interino).
Campeonato Brasileiro - Série A. Local: Aflitos. Horário: 20h30. Árbitro: Wagner Reway (MT). Assistentes: Marcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG) e Guilherme Dias Camilo (MG). Gols: Caio (FIG), aos 10, e Aloísio (FIG), aos 19, do primeiro tempo. Elicarlos (NAU), aos 13 e aos 20, e Souza (NAU), aos 29, do segundo tempo. Cartões amarelos: Marlon, Jean Rolt, Rhayner (Náutico), Wilson, Helder, Caio, Diogo (Figueirense). Cartão vermelho: Ronny (Figueirense). Público: 12.262.
Fonte:blogdotorcedor
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