Inicialmente, os punidos seriam dez. Mas um dos casos foi revisto, segundo Nuzman após uma apuração mais minuciosa do caso, o que diminuiu o número de demissões. Esses funcionários, então a serviço do Rio 2016, copiaram sem autorização arquivos do Locog (comitê de Londres) durante a última Olimpíada.
Além da atualização da lista numérica dos demitidos - os nomes não foram revelados -, o Rio 2016 informou que 24 funcionários estavam encarregados de trabalhar com o Locog, em Londres. Os dirigentes também "esclareceram" que esses funcionários tinham de se reportar aos chefes, temporários, do Locog, e não a seus superiores na hierarquia do Rio 2016.
No primeiro dia de setembro, segundo informou Nuzman, diretores do Locog informaram o ocorrido ao Rio 2016. "Eles, os proprietários das informações coletadas, não usaram o termo furto ou roubo", disse Nuzman. "Apenas pediram que os arquivos fossem devolvidos ou destruídos, o que foi feito, com a presença do pessoal do Locog", declarou.
INTEGRAÇÃO
Nesta quinta, o Rio 2016 divulgou mensagem do diretor-geral do Locog, Paul Deighton, na qual ele diz que a cópia não autorizada de arquivos "não resultou em nenhuma violação de segurança grave nem no comprometimento de quaisquer dados pessoais". "O caso envolveu somente um pequeno número de pessoas e foi resolvido de forma eficiente e eficaz pela diretoria do Rio 2016", registrou a nota, em que Deighton afirma que continuará compartilhando "qualquer informação solicitada pelos colegas do Rio".
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