Borges marcou o primeiro do Cruzeiro. Foto: Carlos Roberto/Hoje em Dia/Futura Press
Quando tentou ser mais ofensivo o Náutico abriu espaço e viu o Cruzeiro fazer 3x0 na noite deste domingo (2), no Independência, em Belo Horizonte. Quem vê apenas o placar pode achar que o time mineiro foi amplamente superior, mas não é verdade. Os azuis aproveitaram a aposta do técnico Alexandre Gallo após o primeiro gol, quando o comandante abriu o meio de campo para arriscar o empate. Em dois contra-ataques o placar foi definido.
O timbu volta a campo na próxima quarta-feira, quando recebe o Vasco, nos Aflitos. A derrota, somada à vitória do Corinthians, fez com que os pernambucanos caíssem da nona para a décima posição.
No papel, o time do Náutico era extremamente preocupado com a defesa. Mas quando a bola começou a rolar os jogadores mostraram que funções importam mais que posições. O time pernambucano literalmente bloqueou o meio de campo e procurou tocar a bola em velocidade para surpreender os mineiros.
A postura timbu obrigou o Cruzeiro a apelar para as bolas longas. O que faltou ofensivamente foi acertar o passe quando estava perto da área. As melhores chances surgiram em cobranças de falta de Souza. Em ambas, o goleiro Fábio mandou para fora.
Já a equipe azul sequer chegava perto de fazer o goleiro Gideão trabalhar. O camisa 1 alvirrubro um espectador privilegiado. A impotência ofensiva dos mandantes era tamanha que o goleiro sequer batia tiros de meta. O primeiro só aconteceu aos 29 minutos, quando Rafael Donato escorou uma cobrança de escanteio para fora.
Na primeira vez que o Cruzeiro conseguiu superar a marcação, Gideão mostrou-se atento. Aos 32, numa tabela rápida, Everton chutou e o goleiro defendeu. No rebote, Borges mandou por cima. Na segunda cobrança de escanteio, mais perigo. Leo apareceu rápido e desviou. A bola passou raspando a trave direita.
Nesta reta final, os mineiros adiantaram um pouco a marcação. Isso "empurrou" Souza e Martinez mais perto da área e deu espaço para Souza e Everton trabalharem. Por falar no Souza cruzeirense, ele reclamou bastante um pênalti aos 38 minutos. Ao cobrar falta, a bola bateu no braço esquerdo de Martinez, que estava na barreira, dentro da área. O árbitro interpretou como bola na mão e mandou o jogo seguir.
Nos cinco minutos finais, o Cruzeiro conseguiu jogar no campo do Náutico mas sem criar oportunidades claras de gol.
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações, mas com os posicionamentos do final da etapa anterior. O Cruzeiro tentando marcar a saída de bola e o Náutico preso em seu campo mas sem deixar o adversário bombardear. O bola parecia presa entre o setor de meio de campo e a intermediária do Náutico.
Preocupado porque o time não conseguia sair da defesa, o técnico Alexandre Gallo mexeu nos setores de armação e ofensivo. Rogerinho entrou no lugar de Lúcio e Kim no posto de Araújo. Já Celso Roth quis seu time mais afoito e mandou Wellington Paulista no posto de Charles, que saiu machucado.
Apesar disso o jogo continuou truncado e feio, com muitas trombadas, quedas e faltas. O lance mais perigoso ilustra bem o que se via. Aos 19 minutos, Borges dominou a bola no meio de três marcadores do Náutico. Aos trancos e barrancos ele foi ganhando até chutar fraco, fácil para a defesa de Gideão.
A resposta alvirrubra veio dois minutos depois num lance em que o egoísmo poderia ter ajudado o lateral João Paulo. Ele recebeu de Kim e entrou pelo lado esquerda da área sem marcação. Ao invés de chutar, cruzou para o meio. A bola foi forte demais e ninguém aproveitou.
A partir dos 20 minutos, o Cruzeiro acertou o passe e começou a incomodar a meta alvirrubra. A situação piorou de vez para o Náutico com a entrada do aceso Élber no lugar do apagado Wallyson. Quase como o atingo ponta-direita, o jogador construiu as melhores joagdas até sofre uma falta aos 29.
Everton foi para a cobrança e mandou na área. Ronaldo Alves tentou afastar de cabeça mas a bola bateu num jogador do Cruzeiro e foi na medida para Borges, também de cabeça, mandar para as redes. Sem ter outra alternativa, Gallo deixou o time mais ofensivo com a saída do volante Dadá e a entrada do atacante Romero.
E foi Romero o arquiteto do quase-gol-de-empate. Aos 35 ele fez jogada individual pela esquerda e rolou para Kim. O atacante tentou de letra e a bola passou raspando a trave esquerda. A nova postura do Náutico deixou o meio de campo mais aberto, o que dava margem ao contra-ataque.
Ele, o contra-ataque, foi mortal aos 41. Éverton fugiu pela esquerda e rolou para Leandro Guerreiro. Ele viu a chegada de Élber e fez o passe. O garoto ajeitou e bateu forte, no ângulo esquerdo. O rombo defensivo do Náutico era tudo que os donos da casa esperavam. Quatro minutos depois foi a vez de Tinga cair pela direita e cruzar rasteiro. Wellington Paulista fechou pelo meio apenas com Jean Rolt o perseguindo e mandou no contrapé de Gideão: 3x0. A equipe azul poderia ter feito mais um com Sandro Silva, que chutou prensado.
O timbu volta a campo na próxima quarta-feira, quando recebe o Vasco, nos Aflitos. A derrota, somada à vitória do Corinthians, fez com que os pernambucanos caíssem da nona para a décima posição.
No papel, o time do Náutico era extremamente preocupado com a defesa. Mas quando a bola começou a rolar os jogadores mostraram que funções importam mais que posições. O time pernambucano literalmente bloqueou o meio de campo e procurou tocar a bola em velocidade para surpreender os mineiros.
A postura timbu obrigou o Cruzeiro a apelar para as bolas longas. O que faltou ofensivamente foi acertar o passe quando estava perto da área. As melhores chances surgiram em cobranças de falta de Souza. Em ambas, o goleiro Fábio mandou para fora.
Já a equipe azul sequer chegava perto de fazer o goleiro Gideão trabalhar. O camisa 1 alvirrubro um espectador privilegiado. A impotência ofensiva dos mandantes era tamanha que o goleiro sequer batia tiros de meta. O primeiro só aconteceu aos 29 minutos, quando Rafael Donato escorou uma cobrança de escanteio para fora.
Na primeira vez que o Cruzeiro conseguiu superar a marcação, Gideão mostrou-se atento. Aos 32, numa tabela rápida, Everton chutou e o goleiro defendeu. No rebote, Borges mandou por cima. Na segunda cobrança de escanteio, mais perigo. Leo apareceu rápido e desviou. A bola passou raspando a trave direita.
Nesta reta final, os mineiros adiantaram um pouco a marcação. Isso "empurrou" Souza e Martinez mais perto da área e deu espaço para Souza e Everton trabalharem. Por falar no Souza cruzeirense, ele reclamou bastante um pênalti aos 38 minutos. Ao cobrar falta, a bola bateu no braço esquerdo de Martinez, que estava na barreira, dentro da área. O árbitro interpretou como bola na mão e mandou o jogo seguir.
Nos cinco minutos finais, o Cruzeiro conseguiu jogar no campo do Náutico mas sem criar oportunidades claras de gol.
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações, mas com os posicionamentos do final da etapa anterior. O Cruzeiro tentando marcar a saída de bola e o Náutico preso em seu campo mas sem deixar o adversário bombardear. O bola parecia presa entre o setor de meio de campo e a intermediária do Náutico.
Preocupado porque o time não conseguia sair da defesa, o técnico Alexandre Gallo mexeu nos setores de armação e ofensivo. Rogerinho entrou no lugar de Lúcio e Kim no posto de Araújo. Já Celso Roth quis seu time mais afoito e mandou Wellington Paulista no posto de Charles, que saiu machucado.
Apesar disso o jogo continuou truncado e feio, com muitas trombadas, quedas e faltas. O lance mais perigoso ilustra bem o que se via. Aos 19 minutos, Borges dominou a bola no meio de três marcadores do Náutico. Aos trancos e barrancos ele foi ganhando até chutar fraco, fácil para a defesa de Gideão.
A resposta alvirrubra veio dois minutos depois num lance em que o egoísmo poderia ter ajudado o lateral João Paulo. Ele recebeu de Kim e entrou pelo lado esquerda da área sem marcação. Ao invés de chutar, cruzou para o meio. A bola foi forte demais e ninguém aproveitou.
A partir dos 20 minutos, o Cruzeiro acertou o passe e começou a incomodar a meta alvirrubra. A situação piorou de vez para o Náutico com a entrada do aceso Élber no lugar do apagado Wallyson. Quase como o atingo ponta-direita, o jogador construiu as melhores joagdas até sofre uma falta aos 29.
Everton foi para a cobrança e mandou na área. Ronaldo Alves tentou afastar de cabeça mas a bola bateu num jogador do Cruzeiro e foi na medida para Borges, também de cabeça, mandar para as redes. Sem ter outra alternativa, Gallo deixou o time mais ofensivo com a saída do volante Dadá e a entrada do atacante Romero.
E foi Romero o arquiteto do quase-gol-de-empate. Aos 35 ele fez jogada individual pela esquerda e rolou para Kim. O atacante tentou de letra e a bola passou raspando a trave esquerda. A nova postura do Náutico deixou o meio de campo mais aberto, o que dava margem ao contra-ataque.
Ele, o contra-ataque, foi mortal aos 41. Éverton fugiu pela esquerda e rolou para Leandro Guerreiro. Ele viu a chegada de Élber e fez o passe. O garoto ajeitou e bateu forte, no ângulo esquerdo. O rombo defensivo do Náutico era tudo que os donos da casa esperavam. Quatro minutos depois foi a vez de Tinga cair pela direita e cruzar rasteiro. Wellington Paulista fechou pelo meio apenas com Jean Rolt o perseguindo e mandou no contrapé de Gideão: 3x0. A equipe azul poderia ter feito mais um com Sandro Silva, que chutou prensado.
Depois do jogo terminado, o atacante Kim reclamou com o árbitro e terminou expulso.
Ficha do jogo:
Cruzeiro: Fábio; Léo, Mateus, Rafael Donato e Everton; Leandro Guerreiro, Charles (Wellington Paulista), Tinga e Souza; Borges (Sandro Silva) e Wallyson (Élber). Técnico: Celso Roth
Náutico: Gideão; Ronaldo Alves, Jean Rolt e Alemão; Patric, Dadá (Romero), Martinez, Souza, Lúcio (Rogerinho) e João Paulo; Araújo (Kim). Técnico: Alexandre Gallo
Local: Estádio Independência, Belo Horizonete/MG. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO) Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ). Gols: Borges, aos 29; Élber, aos 41; e Wellington Paulista, aos 45 do segundo tempo. Cartões amarelos: Élber, Rafael Donato, Jean Rolt, Martinez e Patric. Expulsão: Kim.
Cruzeiro: Fábio; Léo, Mateus, Rafael Donato e Everton; Leandro Guerreiro, Charles (Wellington Paulista), Tinga e Souza; Borges (Sandro Silva) e Wallyson (Élber). Técnico: Celso Roth
Náutico: Gideão; Ronaldo Alves, Jean Rolt e Alemão; Patric, Dadá (Romero), Martinez, Souza, Lúcio (Rogerinho) e João Paulo; Araújo (Kim). Técnico: Alexandre Gallo
Local: Estádio Independência, Belo Horizonete/MG. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO) Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ). Gols: Borges, aos 29; Élber, aos 41; e Wellington Paulista, aos 45 do segundo tempo. Cartões amarelos: Élber, Rafael Donato, Jean Rolt, Martinez e Patric. Expulsão: Kim.
Fonte:blogdotorcedor
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