quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sport remonta desvantagem e é penta Leão fez o resultado que precisava. Venceu por 1 x 0 e fez a festa na Ilha

Por: Lucas Fitipaldi - Diario de Pernambuco O novo penta do Sport tem sabor de nostalgia. Na noite desta quarta-feira, o torcedor rubro-negro entrou na máquina do tempo para reviver um saudoso passado recente, de olho no futuro breve. Como não associar este título pernambucano à inédita conquista da Copa do Brasil? Como não pensar num possível hexa em 2011? Dois anos depois, o raio voltou a cair no mesmo lugar. De um 3 x 0 adverso ao título. Primeiro o Corinthians, depois o Náutico. A remontada aconteceu mais uma vez. No mesmo palco, na mesma Ilha em Chamas. O Sport da virada voltou à cena. Sport 1 x 0, gol do novo herói rubro-negro, Leandrão. A vitória simples era o resultado necessário. Venceu o melhor time do Campeonato. O dono da melhor defesa, do melhor ataque, do maior aproveitamento. O dono do artilheiro isolado, Ciro, com 13 gols. Um pentacampeão com justiça. Jogo - O Sport entrou vacinado em campo. Desta vez, o esquema ultra-ofensivo de Alexandre Gallo parou na postura do time rubro-negro. Enquanto o técnico alvirrubro manteve a linha de três atacantes, além de Carlinhos Bala mais recuado, Givanildo Oliveira enfim abriu mão dos três zagueiros. No lugar do previsível 3-5-2, um 4-4-2 mais solto, com o meia Isael na vaga do zagueiro César. Na prática, o resultado foi um maior volume ofensivo do Leão. Apesar dos três atacantes adversários... na primeira chance de perigo, Tobi errou cabeçada dentro da área, após uma surpreendente puxada de Leandrão. Antes, os alvirrubros reclamaram pênalti de André Luiz em Carlinhos Bala. Alício Pena Júnior mandou o jogo seguir e ainda mostrou cartão amarelo ao atacante. Ainda que as melhores chances tenham sido criadas pelo Sport, a partida seguia equilibrada. Sobretudo tensa. Até Júlio César achar Ciro. Ao ver o atacante dominar com extrema categoria, a Ilha em Chamas prendeu a respiração. Era a melhor oportunidade até então, e Ciro chutou cruzado. Glédson fez a defesa no primeiro momento, mas a bola sobrou limpa nos pés de Leandrão, na verdade, no pé esquerdo do atacante rubro-negro. Não tinha como perder. Com o Sport na frente do placar, a Ilha veio abaixo. Euforia totalmente justificável. Agora quem tinha que correr atrás era o Náutico. Antes do intervalo, o mesmo Leandrão, um dos destaques do jogo, quase marcou o segundo num chute de fora da área. Com Hélton Luiz na vaga de Eduardo Eré, o Náutico voltou para o segundo tempo. Givanildo não mexeu no Sport. Adivinha como o jogo continuou? Tenso! A necessidade do gol empurrava o Timbu à frente. Mas a zaga leonina permanecia segura, intransponível. O tempo passava... Gallo trocou Rodrigo Dantos por Tassio. Tentava buscar uma alternativa para furar o bloqueio rubro-negro. No Leão, entraram Dairo no lugar de Isael e, pouco depois, César na vaga de Ciro, machucado. Na última tentativa, Gallo acionou o garoto Dinda, aos 39 minutos. Tarde demais. A noite era mesmo do Sport. O céu preto combinou com o vermelho. Encarnado de paixão. A busca pelo Hexa está mais viva do que nunca na Ilha do Retiro. Sport 1 Magrão; Júlio César, Igor, Tobi e André Luiz (Eduardo Ratinho); Zé Antônio, Daniel Paulista, Isael e Ricardinho; Ciro (César) e Leandrão. Técnico: Givanildo Oliveira Náutico 0 Glédson; Eduardo Eré (Hélton Luiz), Diego Bispo, Vinícius e Márcio Tinga; Hamilton, Ramires e Carlinhos Bala; Bruno Meneghel (Dinda), Rodrigo Dantas (Tassio) e Geílson. Técnico: Alexandre Gallo. Local: Ilha do Retiro Árbitro: Alício Pena Júnior Assistentes: Pedro Wanderley e Jossemmar Diniz Gols: Leandrão (aos 29 do primeiro tempo) Cartões amarelos: André Luiz, Hamilton, Daniel Paulista, Zé Antônio, Márcio Tinga, Hélton Luiz Cartão vermelho: Daniel Paulista, Zé Antônio Público: 32.826 Renda: R$ 347.620,00
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