terça-feira, 8 de novembro de 2011

Portuguesa 2 x 2 Sport - Leão está vivo. Lusa é campeã

Dos males o menor. O Sport foi ao Canindé em busca de uma vitória sobre a líder Portuguesa para ganhar forças na disputa por uma das vagas no G4 da Série B. Depois de abrir a vantagem num primeiro tempo bem disputado, o time não se encontrou no segundo tempo e viu a Lusa virar o placar. No entanto, faltando menos de 15 minutos para o fim do jogo, o Leão encontrou o caminho das redes e empatou o jogo em 2x2. O pontinho conquistado fora de casa manteve a chance do time na luta pelo acesso. Sport está na sétima colocação, com 52 pontos, três a menos do Bragantino, que assumiu a quarta posição ao vencer o Salgueiro, por 1 x 0, em Paulista. Na próxima rodada, o time rubro-negro pega o Americana, na Ilha do Retiro. Já a Portuguesa, com o empate, comemorou o título de campeão da Série B.

O Sport conseguiu surpreender a Portuguesa no primeiro tempo deste duelo, no estádio do Canindé, em São Paulo. O time rubro-negro esteve seguro no sistema de marcação e abriu o placar logo aos três minutos. Após cobrança de escanteio da esquerda por Marcelinho Paraíba, Gabriel disputa a bola com a zaga adversária e toca para Montoya. O zagueiro bate rasteiro, sem chance para o goleiro Weverton.

Ao abrir o placar, o Sport teve tranquilidade para por em prática a sua postura de marcar forte a Portuguesa. Os donos da casa tiveram mais volume de jogo, mas não conseguiram penetrar na área do Leão. Para se ter uma ideia a primeira grande chance para a Lusa surgiu aos 41 minutos, quando Marco Antônio, cobrando falta, acertou o travessão do goleiro Magrão. Naquele momento, a Portuguesa pressionava o Sport, variava bem as jogadas ofensivas, dando muito trabalho à defesa rubro-negra. No entanto, o camisa 1 do Leão.

Se na defesa o Sport conseguia transmitir segurança, no setor ofensivo o time demonstrou certo desligamento. O meio de campo erro muitos passes de forma displicente. No entanto, a partir dos 20 minutos, a equipe conseguiu acertar as trocas de passes, criando algumas situações ofensivas. Mas, assim como a Portuguesa, a melhor chance surgiu de uma cobrança de falta do seu camisa 10. Marcelinho Paraíba cobrou falta e Weverton espalmou.

No segundo tempo, o Sport manteve a letargia no sistema ofensivo, fazendo com que a Portuguesa ganhasse a disputa no meio-de-campo. E pior: a defesa não manteve a pegada da preimeira etapa. Assim, a Lusa fez o que quis, até empatar o jogo, aos 14 minutos. Marco Antônio recebeu a bola no meio, avançou e soltou uma bomba. Magrão se esticou, mas não alcançou.

A Portuguesa tomou gosto no jogo, enquanto o Sport estava ainda mais perdido em campo. O técnico Mazola Júnior resolveu dar mais gás ao time, escalando Willians e Júnior Viçosa nas vagas de Marcelinho Paraíba e Roberson. O time rubro-negro ficou com três atacantes no gramado, mas permaneceu sem volume de jogo no meio. Dessa forma, a Lusa contiuou melhor, buscou o jogo e virou o placar.

Aos 28 minutos, Luís Ricardo recebeu a bola na quina da grande área, passou fácil pelo marcador e chutou forte e rasteiro. Mantoya tocou na bola antes de entrar, mas a arbitragem assinalou o gol para o jogador da Portuguesa, que fez a festa.

O Sport se abateu. O técnico Mazola Júnior, no entanto, e tentou dar mais ofensividade ao Leão, colocando Bruno Mineiro na vaga de Maylson. Taticamente, a substituição não surtiu tanto efeito. No entanto, três minutos depois, o time rubro-negro conseguiu o empate, aproveitando vacilo do sistema defensivo da Lusa. Thiaguinho recebeu no meio de campo, avançou, passou por dois marcadores e tocou para Robston. O meia, dentro da área, chutou rasteiro, sem chance para Weverton.

Depois do empate, o Sport acordou. Apertou a marcação no meio de campo e buscou o ataque em velocidade. O time até que passou a ter volume de jogo, dobrando o trabalho da zaga do time paulista, que ainda teve uma chance clara de fazer o terceiro gol, através de Edno, mas Magrão salvou.

Ficha técnica

Portuguesa: Wéverton; Luís Ricardo, Leandro Silva, Renato e Marcelo Cordeiro; Guilherme (Jaime), Rai (Ivo), Henrique, Marco Antônio e Ananias (Cleiton); Edno. Técnico Jorginho.

Sport: Magrão; Moacir, Montoya, Gabriel e Wellington Saci; Hamilton, Robston, Thiaguinho, Maylson (Bruno Mineiro) e Marcelinho Paraíba (Willians); Roberson (Júnior Viçosa). Técnico: Mazola Júnior.

Local: Canindé, em São Paulo. Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR). Assistentes: Moisés Aparecido Souza e Luciano Roggeenbaum (PR). Gols: Montoya, aos 3 minutos do primeiro tempo, Marco Antônio, aos 14, Luis Ricardo, aos 28, e Róbston, aos 36 da segunda etapa. Cartões amarelos: Moacir, Montoya, Thiaguinho, Luís Ricardo, Leandro Silva.

Fonte: blogdotorcedor

Náutico vence e fica a um ponto da Série A

Mesmo jogando melhor, o Náutico tomou um susto no primeiro tempo. Mas manteve o futebol que o consagrou nesta Série B e venceu o Barueri de virada (2x1), nesta terça-feira (8), nos Aflitos. O resultado ainda não garantiu o time matematicamente na Série A, mas deixou apenas um ponto entre o sonho e a realização dele, pois o timbu chegou aos 62 pontos contra 54 do Vitória, o primeiro time fora da zona de acesso. O próximo compromisso será no sábado, contra o São Caetano, no Anacleto Campanela. Nesta partida, os alvirrubros podem até perder e comemorar a subida, desde que o Vitória não vença seu compromisso.

Antes do apito inicial, catimba do Barueri. Foi preciso a interferência do quarto árbitro, Emerson Sobral, para chamar a equipe paulista. Com quase dez minutos de atraso a bola começou a rolar o Náutico partiu para cima como era de se esperar. Tanto que aos dois minutos Aírton bateu escanteio do lado esquerdo e Diego Bispo cabeceou no travessão.

Apoiado na velocidade, o time dos Aflitos jogava bem taticamente. Apoiava com os dois laterais e os volantes Derley e Elicarlos apoiavam o ataque. O pecado era o passe final, pois os atacantes Kieza e Rogério não entravam na área como deveriam. Nas bolas paradas, os alvirrubros optaram por bater direto para o gol ao invés de jogar a bola na área.

No momento em que o volume de jogo era maior do time da casa, o Barueri encaixou uma jogada em velocidade do jeito que o Náutico fazia. Aos 21 minutos, Ademir Sopa rolou para Guto, que entrava rápido pela esquerda. Ele cruzou rasteiro, de primeira, e Marcelinho antecipou-se à zaga timbu para completar para as redes.

O gol do Barueri marcou o início do equilíbrio territorial que perduraria até o fim do primeiro tempo. A equipe visitante adiantou seu meio de campo, o que obrigou o recuo de Elicarlos e, principalmente, Derley. Sem seus homens do desafogo o Náutico perdeu poderio ofensivo.

Dentro desse equilíbrio, cada time teve uma boa chance. O Barueri foi o primeiro numa bola parada. Guto bateu e Gideão tirou de soco. O Náutico bombardeou aos 36, com Derley e Kieza, duas vezes, sendo que na última, o artilheiro mandou para as nuvens. Nos acréscimos o camisa nove teve outra chance, de cabeça, e mandou para fora.

O Náutico voltou para o segundo tempo e não perdeu tempo para empatar. Aos 20 segundos, Peter lançou Derley. Ele avançou e chutou forte, cruzado, sem chance de defesa para Juninho. A partida não tinha a mesma velocidade do primeiro tempo. Agora assemelhava-se mais a um jogo de xadrez, onde as duas equipes analisavam cuidadosamente cada jogada.

Assim, o jogo ficou mais preso no meio e até certo ponto enfadonho. Do jeito que o Náutico, um time bem posicionado taticamente. Aos poucos, e à sua maneira, os donos da casa foram chegando perto da virada. Aos 12, Eduardo Ramos bateu falta do lado direito da grande área e a defesa do Barueir esqueceu-se de Kieza, assim como fizera no final do primeiro tempo.

E vacilar duas vezes diante do artilheiro é fatal. O K9 dominou e soltou uma bomba de pé direito, sem qualquer chance de defesa de Juninho. O Náutico recuou Rogério, deixando apenas Kieza na frente. Bloqueou o meio de campo com a entrada de Lenon no lugar do cansado Elicarlos.

Se não foi ambicioso para vencer por um placar mais dilatado, até porque seus principais jogadores demonstravam claros sinais de desgaste. Até mesmo Derley, jogador sempre voluntarioso, guardou mais a posição. Eduardo Ramos não aguentou e saiu para entrada de Gustavo, aos 42 minutos.

Ficha do jogo:

Náutico: Gideão; Peter, Marlon, Diego Bispo e Aírton; Éverton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos (Gustavo); Rogério (Elton) e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.

Barueri: Juninho; Marcos Pimentel, Giareta, Edson Borges e Guto; Anderson Pedra, Alê, Anselmo (Giovani Augusto) e Ademir Sopa (Zé Carlos); Marcelinho (Alex Maranhão) e Léo Gamalho. Técnico: René Simões.

Local: Estádios dos Aflitos. Árbitro: Francisco Assis Almeida Filho (CE). Assistentes: Arnaldo Rodrigues de Souza e Marcos da Silva Brígido (CE). Gols: Marcelinho, aos 21 do primeiro. Derley, aos 20 segundos; Kieza aos 12 do segundo. Cartões amarelos: Kieza, Guto, Marcelinho e Anselmo.

Fonte: blogdotorcedor

Guerreiras das Tabocas, o Bicho de Pernambuco está na final da Copa do Brasil

Do JC Online

O Acadêmica Vitória está na final da Copa do Brasil de futebol feminino. Nesta terça-feira (8.11), o Tricolor das Tabocas conseguiu a classificação após empatar com Rio Preto-SP por 2x2, no Estádio Rio Pretão, em São José do Rio Preto. Como ganharam a primeira partida por 2x0, as pernambucanas se garantiram na decisão, onde enfrentarão o Foz Cataratas-PR ou Viana-MA, que jogam nesta quinta-feira. O campeão disputará a Copa Libertadores da América do próximo ano.

O Rio Preto abriu placar com Geovania aos 23 minutos do primeiro tempo. Mas a artilheira do Vitória e Seleção Brasileira, Thaisinha(foto), entrou em ação e virou a partida. A atacante empatou aos 44 minutos após bater um pênalti com perfeição. O segundo gol saiu aos saiu aos 18 da segunda etapa. No entanto, as paulistas conseguiram o empate com um gol contra de Maria aos 20. No final, o Tricolor das Tabocas segurou o resultado e se classificou para a final.

FICHA DO JOGO:

COPA DO BRASIL FEMININO 2011:

Rio Preto (SP) 2x2 Vitória (PE).

Estádio Anísio Hadad (São José do Rio Preto- SP)

Terça-feira, 8 de novembro de 2011 – às 16h (horário de Brasília).

Rio Preto (SP):

Magrão, Bruna, Aninha, Darlene, Jane, Piti, Tainara, Simone, Dani, Kelinha, Paulinha (Gabi).

Técnico: Chicão.

Vitoria (PE):

Thaís Picarte, Amanda, Camila, Zizi, Andiara, Maria, Cida, Thorunn (Patricia), Carol Baiana (Lili), Thaisinha, Ketlen.

Técnico: Kleiton Lima.

Gols:Thaisinha aos 41 min. do 1ºt e aos 12 do 2º tempo (Vitória); Piti aos 23 do º tempo e Maria aos 30 do 2º tempo (contra) – (Rio Preto).

Cartões amarelos: Maria, Andiara (Vitória) Darlene (Rio Preto).

Arbitragem: Wellington Ferreira;Katiuscia Berger Mendoça e Janette Mara Arcanjo.

As finais estão marcadas para o dia 17 e 24 de novembro, mas podem sofrer alterações.

Meninas do Vitória buscam final inédita

Do Jornal do Commercio

Com a vantagem de poder perder por um gol de diferença - ou até dois, caso balance a rede -, o Acadêmica Vitória enfrentará o Rio Preto-SP, hoje, às 15h (do Recife), em busca da inédita vaga na final da Copa do Brasil de futebol feminino. Apesar de ter mantido os seus 100% de aproveitamento na temporada, após vencer a partida de ida contra as paulistas no último sábado por 2x0, o Tricolor das Tabocas não terá vida fácil.

Nas duas partidas que fez pela Copa do Brasil no Estádio Rio Pretão, as paulistas venceram por dois gols de diferença, contra o São José, por 3x1, e contra o Vasco, por 2x0. Caberá a goleira Thaís Picarte evitar os gols das adversárias. "É uma equipe que tem um ataque forte e veloz. Trabalhamos para não tomar gols", comentou a arqueira, que tomou três tentos em seis partidas na competição nacional.

"Na nossa casa, elas foram mais fechadas. Acredito que elas sairão mais e darão espaço para o nosso contra-ataque, que é muito forte", comentou Picarte. Na partida de Vitória de Santo Antão, o Rio Preto chegou bastante ao ataque, mas falhou nas finalizações.

Para o jogo, o técnico Kleiton Lima poderá optar por uma formação mais precavida em relação ao primeiro confronto. É provável que ele coloque a volante Patrícia na vaga da atacante Carol Baiana.

SELEÇÃO

A atacante do Vitória Jenyffer Oliveira foi convocada, ontem, para um período de treinamentos na seleção brasileira sub-17.

RIO PRETO

Apesar de ter de tirar a vantagem das pernambucanas, as paulistas estão confiantes na classificação. Para o jogo desta tarde, o técnico Francisco Inojo terá o retorno da atacante Darlene, um dos destaque do time, e da defensora Thaynara.
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