quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Fora da seleção, Elano se diz chateado e nega culpa por eliminação

Da Gazeta Esportiva


Fora da lista de convocados do técnico Mano Menezes para o amistoso da seleção brasileira contra a Alemanha, nesta quarta-feira, em Stuttgart, o meia Elano admitiu estar chateado. Porém, apesar de triste por ter sido deixado de lado nessa convocação pelo treinador da seleção, o jogador não acredita que tenha sido colocado sobre ele o rótulo de culpado pela eliminação do Brasil na última Copa América.

Na oportunidade, Elano desperdiçou a cobrança que abriu a disputa de pênaltis com o Paraguai, em confronto válido pelas quartas de final da competição, em La Plata. O meia isolou a bola, mandando-a por cima do gol e foi bastante criticado tanto pela torcida brasileira quanto pela mídia após a eliminação.

Questionado se o fato de não ter sido lembrado para esse amistoso por Mano seria uma forma de apontá-lo como responsável pelo revés na Copa América, Elano descartou essa possibilidade. "Pelo que eu conheço do Mano, não acredito que isso tenha acontecido. O problema é que no Brasil, quando acontece um erro, a tendência é elegerem alguém como o responsável. Eu reconheço o meu erro. Não sou o culpado de todos os problemas da seleção, mas eu me incluo neles", disse.

Maurício Simões começa a implantar seu estilo de trabalho no Carcará

O técnico Maurício Simões foi apresentado no estádio Ademir Cunha, em Paulista, e já iniciou os trabalhos visando à partida contra o Bragantino, no próximo sábado, pela 16ª rodada da Série B.

Sabendo das dificuldades, o treinador cobrou muito dos atletas. Gritou bastante, exigindo atenção durante todo trabalho. A novidade foi a presença do experiente zagueiro Alex Xavier, que não vinha se recuperando de uma contusão.

No vídeo acima, você confere a entrevista que Maurício Simões concedeu ao repórter João de Andrade Neto, do Jornal do Commercio. No bate-papo, o treinador disse que quer o time do Salgueiro com melhor marcação e sabendo valorizar a posse de bola. Simões indicou dois atletas à diretoria, já que planeja uma pequena reformulação no elenco.


Fonte:blogdotorcedor

Sport envolve o Náutico e vence por 2x0

A confiança da torcida, em parte perdida pela derrota para o Boa, foi recuperada pelos jogadores do Sport ao venceram o velho rival, Náutico, por 2x0, na noite desta terça-feira (9). Os três pontos valeram a subida para o quinto lugar na Série B. Já o timbu não teve sua situação alterada. Ainda é o terceiro colocado.

Num péssimo gramado da Ilha do Retiro, os dois times começaram o jogo evitando fazer a bola rolar. A tônica foram lançamentos longos. Porém, como não havia qualidade técnica suficiente para tantas jogadas desse tipo, a bola ia e voltava com uma frequência acima do normal.

O resultado foi muita correria e pouca finalização. O primeiro time a tentar tocar mais a bola foi o Sport. E quando o fez chegou bem perto do gol. Aos 18 minutos, Paulista serviu Júnior Viçosa. Ele bateu rasteiro e Gideão fez a defesa. No rebote, Marcelinho Paraíba chutou e Peter interceptou a trajetória com o braço direito. Heber Roberto Lopes interpretou como bola na mão e e mandou o jogo seguir. Na sequência, Diego Torres mandou no canto e Gideão mandou para escanteio.

Depois desse bombardeio inicial, os donos da casa iniciaram a pressão. O meio de campo leonino cadenciou melhor o jogo e também aproveitou alguns vacilos de posicionamento da defesa alvirrubra. Na bola parada, com Wellington Saci obrigou Gideão a operar um milagre, aos 27. Ele bateu falta no ângulo direito e o goleiro timbu foi buscar.

Pelo lado do Náutico, o problema era o mesmo que acomete o time em alguns jogos. Eduardo Ramos pouco produtivo, somado à timidez de Derley em fazer sua jogada mais forte: as arrancadas pela meia direita. Jeff Silva completava a apatia ofensiva do time dos Aflitos. Era bem mais acionado que Peter mas não conseguia dar continuidade às jogadas.

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. O Náutico ensaiou uma pressão ao conseguir três escanteios seguidos. Mas o Sport conseguiu valorizar melhor a posse de bola e passou a jogar mais no campo do adversário novamente. E, conduzido por Marcelinho Paraíba e Rithely, voltou a criar boas oportunidades de gol.

A primeira veio com o próprio Marcelinho, aos sete. Ele pegou rebote da defesa e chutou à direita, com perigo. Depois foi a vez de Júnior Viçosa entrar driblando mas se enrolar com a bola na hora de concluir. Por fim, aos 14, Marcelinho levou a melhor. Ele entrou na área e tentou passe para o meio. Diego Torres esticou o pé o suficiente para atrapalhar Gideão e ver a bola entrar no canto direito.

Mesmo depois de tomar um gol o Náutico não encontrou o caminho para reagir. Os defeitos eram o mesmos: Eduardo Ramos anulado, laterais sem se apresentar para o jogo e Kieza, sem totais condições físicas, sendo presa fácil para a defesa adversária. Para completar, os suplentes não mostaram qualidade a altura.

E completamente envolvido, o time da Rosa e Silva viu o oponente marcar mais um. Aos 36, Marcelinho tocou para Bruno Mineiro, que devolveu de calcanhar. O paraibano esperou a chegada de Maylson. Livre, ele recebeu e fuzilou o ângulo direito.

Daí em diante foi só tocar a bola e esperar o tempo passar. Já que o Náutico não esboçou qualquer reação de que iria em busca de, ao menos um gol de empate. Aliás, foram poucos os momentos em que os alvirrubros mostraram ambição em vencer a partida.

Ficha do jogo:

Sport: Magrão; Thiaguinho, Tobi, Gabriel e Saci; Hamilton, Rithely, Diego Torres (Maylson) e Marcelinho Paraíba (Daniel Paulista); Paulista (Bruno Mineiro) e Júnior Viçosa. Técnico: Mazola Júnior.

Náutico: Gideão; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Jeff Silva; Everton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos (Élton); Rogério (Alex Sandro) e Kieza (Moisés). Técnico: Waldemar Lemos.

Local: Ilha do Retiro. Horário: 21h. Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR). Assistentes: Wilton Lins e Clóvis Amaral (PE). Gols: Marcelinho Paraíba, aos 14; Maylson, aos 36 do segundo tempo. Cartões amarelos: Hamilton, Tóbi, Júnior Viçosa, Eduardo Ramos e Peter. Público: 19.028.

Waldemar enumera motivos para a derrota mas rechaça apagão

Irritação no primeiro tempo, boa atuação do adversário e má atuação do próprio time foram os motivos enumerados pelo técnico Waldemar Lemos para explicar a derrota para o Sport. Ele também reconheceu que o meia Eduardo Ramos e o atacante Kieza não entraram em campo com cem por cento das condições mas não se arrependeu de escalá-los. No entanto, ele rechaçou um apagão e garantiu que esse resultado não vai abalar a sequência da equipe.

A primeira observação do comandante alvirrubro foi a irritação de muitos de seus jogadores por causa do que foi interpretado como falta de fair play dos rubro-negros. "Diante das atitudes aconteceu uma irritação dos jogadores e tivemos que conversar no intervalo", disse.

Quanto a arbitragem, a queixa foi pelo que ele viu como falta de pulso para coibir o jogo mais viril dos rubro-negros. "No primeiro tempo eles fizeram dez faltas e nós quatro. No segundo não foi diferente. A arbitragem tem que coibir isso para que se jogue adequadamente".

De seu lado, o goleiro Gideão não quis exaltar sua atuação no primeiro tempo, quando foi responsável direto pelo resultado parcial de 0x0. "De nada valeu porque queria sair daqui ao menos com um ponto. Evitei o que due para evitar e infelizmente não consegui no segundo tempo", disse.

Fonte:blogdotorcedor

Maestro Marcelinho Paraíba destaca parceria entre jogadores

Autor do primeiro gol do Sport e maestro do segundo, Marcelinho Paraíba preferiu adotar um discurso humilde na entrevista coletiva após a partida. O jogador ressaltou o companherismo entre os jogadores como ponto fundamental para a vitória rubro-negra e disse lidar bem com a pressão por gols.

Para ele, o que faltava era um pouco mais de esforço por parte dos jogadores. "O Sport tem um time grande e a gente provou isso. Basta a gente se esforçar e ser mais companheiro um do outro como fomos hoje que os próximos jogos vão ser assim", afirmou. O espírito de companherismo foi tão bem incorporado pelo atleta, que ele chegou a revelar sua verdadeira intenção no gol marcado. A ideia era cruzar para o companheiro, mas a bola terminou indo para as redes. "Tentamos cruzar sempre na direção do gol, porque se desviar, conseguimos marcar", explicou.

Marcelinho Paraíba destacou ainda a parceria existente entre o grupo e o técnico rubro-negro. "Quero dedicar essa vitória ao Mazola e a toda a diretoria, que vem honrando seus compromissos", afirmou. O meia lembrou ainda que é importante não se acomodar a partir de agora.

De volta a sua posição de origem, o meia não associa isso ao bom desempenho. Entretanto, disse ter mais liberade e ficar mais à vontade no meio-campo, tendo os atacantes como referência. "Me incomodo, mas não fico chateado. Sei que quando a gente joga bem a imprensa elogia e a torcida aplaude", declarou o meia.

O autor do segundo gol, Maylson, disse que nunca marcara um gol tão rápido - praticamente na primeira vez que tocou na bola. Para ele, esse jogo contra o Náutico tem que servir como modelo para os desafios que virão pela frente. "A derrota para o Boa é página virada. Agora é usar o jogo de hoje como inspiração".

Fonte: blogdotorcedor
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