segunda-feira, 7 de março de 2011

Thiago Cunha não tem receio de ser reserva no Santa Cruz

Do Jornal do Commercio De fora da equipe desde o dia 9 de fevereiro, quando se machucou no joelho esquerdo, o atacante Thiago Cunha está cada vez mais próximo de um retorno. Antes titular absoluto e ainda artilheiro do Santa Cruz na temporada, com 6 gols, o jogador avisou que não tem vaidade e irá encarar com naturalidade uma volta no banco de reservas, caso essa seja a escolha do treinador Zé Teodoro. “O professor Zé vai saber colocar quem estiver melhor. Estou parado há alguns dias e sei que vou voltar bem abaixo dos outros atacantes. Se eu for para o banco, vou ficar numa boa, sem problema nenhum. Quando entrar, espero que seja igual ao primeiro jogo contra o Ypiranga, que eu faça o gol e a gente consiga vencer”, afirmou. O jogador sofreu um estresse no ligamento colateral medial do joelho esquerdo na derrota do Santa Cruz para o Central por 3x0. Desde então, o atleta vem se recuperando com trabalho de fisioterapia. Depois de cerca de duas semanas, no entanto, voltou a sentir dores e não foi dado prazo para volta, ainda que a comissão técnica espere ter o jogador à disposição para o confronto contra o Salgueiro, dia 12. Por uma recuperação mais rápida, Thiago Cunha tem aproveitado os dias de carnaval para dar uma carga maior nos trabalhos de fisioterapia. “Estou aproveitando essa folga para dar seguimento nesse tratamento. Está tendo um avanço. Espero voltar a jogar antes e surpreender a todos. Minha fantasia do carnaval é a camisa do Santa.” Mesmo tendo ficado parado por quatro rodadas no Campeonato Pernambucano, o atacante não saiu do topo da artilharia da competição, ainda que tinha visto Cristóvão, do Araripina, empatar na coliderança, e outros encostarem. Com 5 gols, na vice-liderança aparecem Paulista, do Porto, Robertinho, do Petrolina, Danilo Pitbull, do Central, Ricardo Xavier e Everton Luiz, do Náutico, e Fagner, do Salgueiro.

No Sport, Rodrigo Calaça vive sua sina de reserva

Do Jornal do Commercio Após 12 anos de Goiás, o goleiro Rodrigo Calaça deixou o clube para respirar novos ares. Foi um período longo, sempre amargando a reserva do eterno titular Harlei, que chegou aos 700 jogos pelo time goiano. Agora, no Sport, ele terá o mesmo desafio pela frente. Afinal, Magrão é um ídolo da torcida e é dono da posição desde 2007. “A posição de goleiro é complicada. Não existe um rodízio. Harlei é um grande goleiro. Um bom exemplo é Rogério Ceni no São Paulo. As chances são poucas. Mas todas às vezes que entrei fui bem. Aqui no Sport tem Magrão, um ídolo. O importante é que o clube, na minha opinião, está bem servido de goleiros. Felizmente o Goiás concordou em me emprestar. O que não ocorreu em várias oportunidades”, ressaltou o arqueiro, de 30 anos. A estreia não foi como Rodrigo esperava. Ninguém imaginava que Magrão, que nunca havia sido expulso, fosse punido com o cartão vermelho aos 19 minutos do segundo tempo do jogo contra o Sampaio Corrêa, pois deixou a área e para evitar um contra-ataque tocou a bola com as mãos num lance que poderia terminar em gol. Além disso, o Sport foi eliminado da Copa do Brasil. Sem tempo para o aquecimento, Rodrigo Calaça entrou no lugar de Carlinhos Bala. Logo no primeiro lance, ocorreu a cobrança da falta. Um chute forte do volante Kléo, do Sampaio Corrêa. Ele tocou na bola, que ainda bateu no travessão. “Não esperava uma estreia dessas. Não com a expulsão de Magrão e ainda uma eliminação prematura da Copa do Brasil. Mas é a tal coisa: goleiro sempre tem que esperar tudo.” Rodrigo chegou para o Goiás com com 17 anos. Na divisão de base mostrou qualidade e foi promovido em 1999 para o grupo principal justamente pelo atual técnico do Sport, Hélio dos Anjos. “Fui muito bem recebido. Agora mais do que nunca temos que focar o título estadual. Primeiro é preciso conquistar a classificação para as finais. O torcedor também pensa no acesso à Série A. Mas antes a gente tem que tentar conquistar o hexa, uma exigência da torcida.”
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