quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Atraso em voo fretado tira jogadores da Seleção dos jogos desta quarta

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro






A falta de autorização para sobrevoar o espaço aéreo colombiano atrasou o voo fretado que traz os jogadores que atuam ao Brasil de volta ao país após a disputa do amistoso contra o México, em Torreon. De acordo com informações do diretor de futebol do Flamengo, Luis Augusto Veloso, Ronaldinho Gaúcho não enfrenta o Palmeiras nesta quarta-feira, já que sua chegada ao Rio está prevista para 0h30m desta quinta.



A reapresentação de R10, assim como de todo o elenco rubro-negro após a partida desta quarta, será às 15h de quinta-feira, em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O grupo viaja à noite para Fortaleza, onde enfrentará o Ceará, no sábado.



Assim como R10, Jefferson desfalcará o Botafogo contra o Corinthians, no Pacaembu. Renan será o substituto do goleiro do Alvinegro.



Para as partidas de quinta-feira, o técnico do Fluminense, Abel Braga, confirmou a escalação de Fred contra o Coritiba. Assim como o diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, afirmou que Dedé enfrentará o Atlético-PR. No Santos, o gerente de futebol, Nei Pandolfo, confirmou que Neymar encara o Atlético-MG. O Galo, por sua vez, ainda não confirmou a participação do zagueiro Réver, que também chega no mesmo avião.



O voo fretado custou 90 mil dólares (cerca de R$ 160 mil), sendo 15 mil dólares (cerca de R$ 26 mil) por cada jogador. Cada clube pagou o valor referente por seu atleta.

Náutico se defende bem e arranca um ponto fora de casa

Dentro da proposta de jogo, o resultado foi o que o Náutico queria ao terminar o jogo empatado por 0x0 com o Americana, nesta terça-feira (11), no Décio Vitta. O resultado deixou o timbu com 50 pontos, ainda na quarta posição, já que o Boa Esporte empatou com a Portuguesa e manteve a distância de três pontos para os pernambucanos (47). Na próxima rodada, os alvirrubros recebem o Vila Nova, nos Aflitos.




Como todo time que joga em casa, ainda mais diante de um adversário com quem luta diretamente pelo acesso, o Americana iniciou o jogo ensaiando uma pressão. Porém, o Náutico já esperava por isso e a entrada de Lenon no lugar de Rogério deu mais consistência defensiva ao meio de campo. O único esboço de abafa do time da casa aconteceu por causa de três escanteios seguidos que não levaram perigo efetivo ao gol de Gideão.



A postura adotada pelo time pernambucano tinha duas faces. Se permitia uma posse de bola maior do adversário mas sem permitir finalizações dentro de sua área, pecava na hora de contra-atacar. No esquema de cinco jogadores no meio e apenas um atacante, o ideal seria a presença de pelo menos dois meias rápidos, jogadores cujas características o elenco timbu não possui. Na teoria, tal função seria de Derley, que não a executou.



O resultado é que, com a bola nos pés, o Náutico adotava a tática do chutão para Kieza, sozinho, se virar com os zagueiros adversários. Somente aos 15 minutos Peter cruzou para o artilheiro da Série B cabecear para fora. Três minutos depois, o lance que ilustra o que era o esquema vermelho e branco: Kieza saiu da área, roubou a bola e acionou Aírton cruzou e não havia nenhum companheiro dele na área para finalizar.



Após os 20 minutos, os dois times passaram a outra espécie de competição: quem errava mais passes. E deu empate. Foram tantos que ninguém conseguiu criar nada digno de registro até o fim, a não ser passes laterais, chutes de fora da área sem a direção da barra, escanteios inócuos do Americana e dificuldade de o Náutico encaixar os contra-ataques.



O Americana voltou para o segundo tempo com Marcinho no lugar de Clodoaldo. A intenção era dar mais mobilidade ao ataque. Mas quem assustou foi o time visitante, aos dois minutos. Aírton bateu falta e Diego Bispo apareceu livre. Mas o assistente anotou impedimento do defensor. Depois de muito tempo novamente no mesmo ritmo travado até os donos da casa conseguirem sua melhor chance, aos 16. Jonatas recebeu livre, entrou na área e chutou rasteiro. Gideão defendeu com os pés.



Quem esperava mais velocidade, emoção e bons lances enganou-se redondamente. Os dois técnicos não quiseram mudar a forma de seus times jogarem. Prova de falta de ambição de parte a parte. Aos 30 minutos até que Waldemar Lemos esboçou fazer algo diferente com a entrada de Rogério. Porém, tirou de campo seu meio-campista mais talentoso, Eduardo Ramos.



Aconteceu o que se esperava: dois atacantes lá na frente sem ninguém para municiar. Só chutões, já que os laterais alvirrubros abriram mão do direito de avançar. O Náutico teve a bola do jogo aos 44 minutos. Aírton arrancou do próprio campo no contra-ataque e cruzou para Rogério. O atacante protagonizou um lance entre o ridículo e o inacreditável: ao tentar finalizar a bola passou entre suas duas pernas.



Ficha do jogo:



Americana: Jaílson; Luiz Felipe (Paulo Sérgio), Thiago Gomes, Jorge Luiz e Magal; Alê, Leo Silva, Fumagalli e Válber; Jonatas (Emílio) e Clodoaldo (Marcinho). Técnico: Sérgio Guedes.



Náutico: Gideão; Peter, Ronaldo Alves, Diego Bispo e Aírton; Everton, Elicarlos (Nílson), Derley, Lenon e Eduardo Ramos (Rogério); Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.



Local: Décio Vitta, em Americana (SP). Árbitro: André Luiz de Freitas Castro. Assistentes: Cristhian Passos Sorence e Evandro Gomes Ferreira, todos de Goiás. Cartões amarelos: Jorge Luiz, Clodoaldo, Nílson, Aírton, Diego Bispo, Kieza e Elicarlos. Público: 1.763. Renda: R$ 19.020.



Fonte:blogdotorcedor

Lusa fica no empate com o Boa e adia festa do acesso

Da Gazeta Esportiva




A festa estava toda preparada para comemorar os 63 pontos da Portuguesa e o virtual retorno à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Mas o atrevido time do Boa Esporte justificou a sua boa campanha na Série B (é o quinto colocado) e deu trabalho aos lusitanos, arrancando um empate por 1 a 1 na noite desta terça-feira, no Canindé.



Com o resultado, os anfitriões chegaram aos 61 pontos conquistados e seguem com larga vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro da Série B. Já a equipe de Varginha permanece na quinta colocação, mas pode ser ultrapassado pelo Sport no complemento da rodada.



Os paulistas voltam a campo na próxima terça-feira, também no Canindé, onde recebem o Vitória, às 20h30 (de Brasília). No mesmo horário, os mineiros visitam o ABC, no estádio do Frasqueirão.



O Jogo - Os jgoadores da Portuguesa entraram no gramado do Canindé festejados pela possibilidade de atingir a pontuação de 63, tida como o necessário para conseguir o acesso à Série A, e ainda contaram com uma homenagem ao narrador Osmar Santos para se inspirarem durante a partida. Logo aos cinco minutos, porém, o Boa calou os torcedores.



Moisés tabelou bem com Ramon e, de muito longe, arriscou. A bola saiu forte e pegou o goleiro Weverton adiantado, entrando no ângulo direito da meta do arqueiro lusitano, que chegou a encostar na redonda. Atordoada, a Lusa demorou um pouco a se achar.



A primeira boa chance veio com o meia Marco Antônio, que arriscou de fora da área, mas mandou nas mãos de Luiz Henrique. Logo na sequência, no entanto, Moisés invadiu a área e foi derrubado por Weverton, em lance que provocou muitas reclamações dos visitantes. O árbitro mandou seguir a jogada.



Ainda sem encaixar as suas jogadas, a Lusa conseguiu seu gol em um vacilo dos mineiros. Após cobrança de falta, a bola foi desviada para Marcelo Cordeiro que, livre, rolou para Rogério, sem goleiro, complementar para o fundo das redes, igualando o placar aos 44 minutos.



Na etapa final, porém, a Rubro-Verde sofreu um baque logo aos cinco minutos, quando Ananias chegou solando em dividida, levou o segundo amarelo e acabou expulso.



Em superioridade numérica, os visitantes, que se limitavam a sair nos contra-ataques, passaram a tocar bola no meio-campo. As oportunidades que chegavam mais perto do gol da Lusa vinham em faltas, mas, mesmo assim, o Boa não conseguia chances claras.



Os melhores lances, assim como nos primeiros 45 minutos, saíam dos pés do habilidoso Moisés, que atormentava o lado esquerdo da zaga lusitana. No melhor de seus lances, já aos 40 minutos, ele invadiu a área e bateu cruzado, obrigando Weverton a fazer grande defesa. No último lance, Maranhão cruzou e Ramon acertou o travessão.



Alguns impedimentos duvidosos ainda ajudaram os donos da casa, que seguraram a igualdade até o fim e, se não conseguiram a vitória, ao menos diminuíram o número de embates restantes para consolidação do acesso.



Fonte:blogdotorcedor

Brasil vence México de virada

Do Uol Esportes




Ronaldinho Gaúcho e Marcelo salvaram a seleção brasileira em amistoso contra o México. Mesmo com um jogador a menos e em noite pouco inspirada, o meia e o lateral brilharam e garantiram a virada por 2 a 1. O resultado ofuscou as falhas do sistema defensivo montado por Mano Menezes. A equipe fez gol contra com David Luiz no início do confronto e teve Daniel Alves expulso ainda no primeiro tempo.



Principal aposta de Mano nesta fase da seleção, Ronaldinho encerrou tabu com a camisa da seleção brasileira. O meia tinha a marca de quatro anos sem marcar pela equipe. Seu último gol havia sido na vitória por 5 a 0 sobre o Equador, nas Eliminatórias da Copa-2010, em outubro de 2007. O desempenho de Marcelo também foi importante, já que o lateral deve ganhar mais espaço após passar período sem ter chances com o treinador.



Empurrado pela torcida, o México comandou as ações no início do jogo. Com posse de bola, a equipe tomou a iniciativa e abriu o placar logo na primeira tentativa. David Luiz contribuiu para os adversários e, após cruzamento de Barrera, marcou contra o próprio gol. Em desvantagem, o Brasil se soltou e aproveitou bom entendimento entre Hulk e Neymar.



O são-paulino Lucas, assim como no jogo contra a Costa Rica, foi tímido e não apareceu. Ronaldinho Gaúcho era o responsável pela organização e recebia todas as bolas. Porém, o jogador do Flamengo foi pouco efetivo.



Apenas a dupla Hulk-Neymar conseguiu ameaçar o México. O atacante do Porto teve chances, mas errou com finalizações fracas. O astro santista também ameaçou com dribles. Os donos da casa não eram notados no ataque até os 43min, quando Daniel Alves empurrou Javier Hernández na área brasileira.



O árbitro marcou pênalti e, em seguida, expulsou o lateral do Barça, que já havia recebido cartão amarelo no início do amistoso. Após muita reclamação, Guardado foi para a bola. Jefferson adivinhou o canto e pegou a cobrança para evitar prejuízo maior para o time de Mano Menezes no primeiro tempo.



O treinador brasileiro foi obrigado a mudar no intervalo. O apagado Lucas foi escolhido para sair. Adriano, improvisado, ocupou a lateral-direita. Com um jogador a menos, a seleção usou ora Neymar ora Hulk no meio-campo.



Com muito espaço, o México dominava o jogo até a seleção brasileira resolver em jogadas individuais. Aos 34min, Ronaldinho cobrou linda falta, que entrou no ângulo esquerdo do gol de Sánchez. O Brasil virou o marcador em seguida. Marcelo avançou com a bola, entrou na área e, com chute forte, garantiu a vitória aos 38min.



O próximo teste da seleção será contra o Gabão. Na casa dos adversários africanos, o Brasil entra em campo no dia 10 de novembro.



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