sexta-feira, 4 de junho de 2010

Perdidos em Johannesburg, com direito a suborno

Do amigo: Mateus Sukar
Hoje à tarde, resolvi ir “mais para o lado de lá”. Isso quer dizer que decidi deixar a ponta leste, em Kesington, e partir rumo à Randburg Hoerskol e ao Fairway Park Hotel, onde a seleção brasileira treina e concentra respectivamente. Juntamente com a jornalista Ana Maria Monteiro, deixamos nossa pousada por volta das 16h. No entanto, nosso taxista Diego não sabia como chegar ao bairro de Randburg, portanto, perdemos 15 minutos até a casa de um conhecido dele que nos apresentaria o caminho. Contudo, esse outro motorista de táxi, como o bom homem em qualquer lugar do mundo, tinha que levar a esposa ao médico. Resultado, demos carona a outro jovem que inspirado pelo “Bafana Day”, vestia orgulhosamente a camisa da seleção sul-africana. Mas era indiferente; ele também não sabia a estrada para Randburg. Só mais uma parada antes de seguirmos: pegar a licença para dirigir, que nosso taxista havia deixado em casa. Formos então à oeste. Aos trancos, solavancos e engarrafamentos, depois de muitas ligações e orientações via celular, chegamos ao bairro onde estão localizadas a escola e o hotel do Brasil. Porém, uma outra novela aparecia: como chegar esses lugares – o bairro é imenso, quase uma cidade. Decerto, imaginávamos todos que qualquer cidadão saberia informar onde treina a nossa Canarinho. Ledo engano. Presunção tola! Cada qual informava um sentido diferente. Subimos e descemos as dezenas de morros de Randburg, até pararmos em frente a um condomínio privado. O segurança da guarita fez cara de assustado quando viu três indivíduos pararem o carro no escuro, pois já passava das 18h30, e se aproximarem a passos rápidos – a pobre Ana Maria, quase congelando de frio, resolveu ficar no carro. Mas o infeliz segurança tampouco pôde ajudar. Desistimos... De repente, vimos uma Mercedes-Benz branca parar de frente ao portão do dito condomínio. Não custava nada uma última tentativa. O taxista e seu amigo já haviam retornado ao táxi. Relutei e, quando abria a porta, larguei a maçaneta do carro e pulei em frente a Mercedes. O pobre motorista, um jovem branco descendente de holandês, quase teve um infarto. De onde saíra aquela “coisa”, toda a agasalhada, que acabara de ver? Antes que ele pudesse retirar o pé da embreagem e acelerar contra mim, gritei a palavra mágica: “Brasil!” Na hora, ele já esboçou um sorriso, mesmo sem saber o que se passava; expliquei toda a nossa dificuldade em encontrar a Randburg Hoerskol. Foi então que o jovem, agora sorrindo abertamente, disse: “Sigam-me”. Voltamos imediatamente ao táxi e fomos atrás daquela Mercedes direto para o local de treino da seleção brasileira. Chegamos lá, agradecemos ao bom moço. Os refletores ainda estavam acesos, o que nos dava esperança de ainda ver um pouco da seleção. Mas ao avistarmos o portão, sobressaltou aos nossos olhos o cadeado que o trancava. O treino já havia terminado. Do lado de fora, apenas dois jornalistas, Rodolpho Tiengo e Marcos Limonte, também “tupiniquins”, informando-nos o que aconteceu na movimentação da tarde desta sexta-feira. Agora, precisávamos ir ao hotel do time de Dunga, mas os nossos conterrâneos não sabiam informar. Mais uma vez, decidimos voltar à pousada. Contudo, também novamente, a sorte esbarrou em nosso caminho – literalmente. Pouco mais a frente, vimos um carro de uma emissora brasileira, dirigido por um senhor sul-africano. Num dialeto local, ele explicou onde era o Fairway Park Hotel. Fomos até lá. No entanto, novamente, nada de Kaká, Robinho e companhia limitada. Apenas seguranças, fardados em traje azul, com direito à gravata e um mau humor de fazer raiva a qualquer ser humano com um mínimo de educação. Depois de mal nos atender com repetidos “I can’t” (eu não posso), simplesmente fecharam o portão, ignorando nossos apelos. Agora, sim. Não tínhamos nada mais a fazer a não ser voltar para Siyabonga, doce Siyabonga, nossa pousada do outro lado. Nosso motorista Diego, cujo nome português deriva de seus pais, moçambicanos, mostrou-nos os principais locais de baladas, bares e vida noturna. Já no perigoso bairro de Hillbrow, desavisado e sem saber por onde andava, pegou a contramão. Rapidamente, contornou e entrou na direção correta, parando no semáforo – ou “robot”, como chamam no dialeto próprio. De repente, ouvimos um som internacionalmente conhecido: a sirene da polícia. A “Metro Police” é a polícia do trânsito, em Johannesburgo. O guarda pediu para o taxista abrir a janela, mas Diego preferiu descer do carro. Por quê? Bem, o policial pediu para ver a licença. Diego mostrou. O policial fez cara feia. Por quê? O amigo Bafana, que até então estava no carro, pulou correndo, apontando para si. Por quê? Depois, os três foram para um pequeno corredor formado entre a van da polícia e um carro estacionado. Todos falavam o dialeto local. A porta do veículo policial foi aberta. Não se via mais nada. Três minutos depois, Diego e o amigo voltam ao carro, com um sorriso amarelo e um papel de multa... Em branco. Perguntei “quanto?”. “Quanto o quê?”, retrucou ele. “Quanto você pagou a ele para que te liberasse?”, insisti. Ele abriu um sorriso e respondeu: “Cem rands” – cerca de 25 reais. Esse foi um suborno à sul-africana. A licença que estava com Diego não era dele, era do amigo. Nosso motorista simplesmente não a possuía. Depois, cercado por um silêncio sepulcral, voltamos à pousada. Que desventura.

Futebol Feminino do Vitória motivado para a partida de domingo diante do Aspe em Ipojuca

o Técnico Marcos Adelino não comandou hoje o apronto no Carneirão, pois teve que viajar parta Brasília para participarde um evento esportivo,mas deve ficar na aréa técnica na partida diante do Aspe em Ipojuca. O Coletivo de hoje pela manhã foi comandado pelo fisiologista Carlos Coelho e foi bastante movimentado por ambas equipes e terminou em 1x0 para os titulares com gol da atacante Francinha. As jogadoras Gabi,Wérica e Lili não participaram do treinamento, pois estavam resolvendo assuntos particulares,mas estão entre as relacionadas para o confronto diante do Aspe. O Vitória que se encontra hoje na segunda colocação com seis pontos,já a equipe do Aspe se encontra na Laterna da competição com nenhum ponto ganho. A equipe que treinou no time de cima hoje no coletivo foram: Débora;Aranha,Russo,carla;Keila,Cida,fabi,Andréa Luciana;Francinha e Ninha. Só lembrando que o Vitória tem a artilheira da competição com oito gols marcados a atacante Lili.

ESCALA DE ARBITRAGEM CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE FUTEBOL FEMININO 2010

JOGO: ASPE X VITÓRIA DIA: 06.06.2010 (DOMINGO) HORÁRIO: 15h15 CATEGORIA: Amador ESTÁDIO: Antônio Dourado Cidade: Ipojuca ÁRBITRO: Matheus Costa ASSISTENTE N.º 1: Luciano Castro ASSISTENTE N.º 2: Cleberson Nascimento JOGO: INTERNACIONAL X PMPE/ REAL DIA: 06.06.2010 (DOMINGO) HORÁRIO: 15h15 CATEGORIA: Amador ESTÁDIO: Hospital da Mirueira Cidade: Paulista ÁRBITRO: Bruno César Alcântara ASSISTENTE N.º 1: Jaqueline Marinho ASSISTENTE N.º 2: Fábio Borba JOGO: BOTAFOGO SURUBIM X SPORT DIA: 06.06.2010 (DOMINGO) HORÁRIO: 15h15 CATEGORIA: Amador ESTÁDIO: Assunção KM 10 de Surubim – Lagoa de São Carlos Cidade: Surubim ÁRBITRO: Saú Tarquino ASSISTENTE N.º 1: Thiago Nascimento ASSISTENTE N.º 2: Fabrício Sales JOGO: BARREIRENSE X CONSTELAÇÃO DIA: 06.06.2010 (DOMINGO) HORÁRIO: 15h15 CATEGORIA: Amador ESTÁDIO: Rachão – Vera Cruz – Aldeia Cidade: Camaragibe ÁRBITRO: Ricardo Jorge ASSISTENTE N.º 1: Gustavo Correia ASSISTENTE N.º 2: Bruno Vieira
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