sábado, 8 de outubro de 2011

Jogadoras do Vitória e Seleção prontas para o embarque.

Ketlen, Bia, Thaís Picarte, Kleiton Lima, Thaisinha e Maria Aparecida, jogadoras e o técnico do Vitória servindo à Seleção.



A Seleção Brasileira Feminina chegou à Granja Comary no dia 26 de setembro para iniciar a preparação para o Pan-Americano de Guadalajara. O técnico Kleiton Lima montou uma equipe de jogadoras jovens e outras mais experientes para compor o time que disputará a competição.

Para obter sucesso mesmo com uma equipe tão modificada em relação ao Mundial da Alemanha, o treinamento tem sido intenso em Teresópolis: treinos de manhã e à tarde, além de academia quase todos os dias.

- Eu e a minha comissão técnica temos exigido bastante das meninas e elas têm respondido muito bem nos treinos.

Em relação à parte tática, segundo Kleiton, a Seleção avançou muito desde o princípio da preparação.

- No último coletivo, as jogadoras colocaram em prática o que foi treinado, os dois sistemas que estamos utilizando (3-4-3 e 3-5-2).

Nesta sexta-feira, às 16h15, a Seleção faz o último coletivo antes do Pan-Americano, na Granja Comary.

- Vamos avaliar o desempenho das meninas para fazer os cortes antes da viagem.

A delegação brasileria viaja para Guadalajara na próxima terça-feira, dia 11 de outubro. A estreia será contra a Argentina, no dia 18, às 17 horas (20 horas de Brasília), no Estádio Omnilife. Depois, o Brasil enfrenta a Costa Rica, no dia 20, às 17 horas (20 horas de Brasília) no mesmo local. A última partida da fase de grupos será contra o Canadá, dia 22, às 20 horas (23 de Brasília) também no Omnilife.

No sufoco, Sport lutou e arrancou empate contra a Ponte em Campinas

O Sport não mostrou um primor de futebol. No entanto, foi uma equipe aguerrida, especialmente no segundo tempo, para arrancar um empate diante da Ponte Preta, em 1x1, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Com o resultado, o Leão passou a somar 44 pontos, ficando na sexta colocação. Agora, a equipe se prepara para encarar o Bragantino, um dos adversários diretos na luta pela classificação, na Ilha do Retiro, na próxima sexta-feira.

Como era esperado, a Ponte Preta começou o primeiro tempo a todo vapor. A equipe paulista entrou em campo com a postura ofensiva e buscou o gol desde o primeiro minuto. Assim, a Macaca conseguiu uma sequência de escanteio, oferecendo muito trabalho ao goleiro Magrão, que fez, no mínimo, três defesas importantes. Por sua vez, o Sport parecia atônito em campo. O time rubro-negro não mostrou um futebol compacto e errou muitos passes.

Assim, o time não conseguiu ter volume de jogo e foi pressionado. A Ponte Preta conseguiu fechar os espaços e abriu o placar num erro rubro-negro. Aos 12 minutos, o volante Hamilton vacilou, Ricardo Cajá
robou a bola, invadiu a área e tocou rasteiro, na saída de Magrão. O zagueiro Gabriel ainda tentou evitar, mas a bola foi para as redes. Após o gol, a Ponte diminuiu o ritmo e cedeu espaços para o Sport. Foi a partir deste momento que o Leão teve mais volume de jogo e conseguiu chegar na área adversária. Mas o time não mostrou sintonia. Por isso, poucos lances foram registrados.

O único de real perigo aconteceu aos 44 minutos, quando Bruno Mineiro foi lançado na área. O atacante chutou e Júlio César defendeu. A Ponte ainda encontrou tempo para criar mais uma situação de gol. Aos 46 minutos, Patrick fez boa jogada e tocou para Josinaldo, que soltou um bomba dentro da área e Magrão defendeu.

No segundo tempo, as duas equipes fizeram várias modificações nos 10 primeiros minutos de jogo. As alterações não surtiram muito efeito. As duas equipe permaneceram confusas em campo, sem conseguir criar lances de perigo. A Ponte mostrava estar satisfeita com o a vantagem mínima no placar e, por isso, não mostra o mesmo ímpeto do início de jogo. Já o Leão não aproveitava a inércia do time paulista. Os rubro-negros tocaram a bola em velocidade, mas não tinha objetividade.

O primeiro lance de perigo só aconteceu aos 23 minutos, quando Róbston bateu de primeira, após cruzamento de Marcelinho Paraíba, e obrigou o goleiro Júlio César a fazer boa defesa. Dez minutos depois, o Leão conseguiu o gol de empate. Maylson, que havia entrado no lugar de Rithely, na sua primeira participação, entrou na área e, na saída do goleiro, mandou a bola para as redes.

O gol incendiou o Sport, que passou a ter mais confiança para ir ao ataque. Foi assim que, aos 35 minutos, Bruno Mineiro teve uma grande chance de virar o placar. O goleiro da Ponte fez boa defesa. Mas aos 37 minutos, numa disputa de bola normal do atacante Misael, o árbitro viu como falta, mostrou o segundo cartão amarelo e, em seguida, o vermelho.

A Ponte Preta resolveu acorda. E, como faltava poucos minutos para a partida acabar, o time foi para cima, no abafa. Júlio César chutou de fora da área e Magrão defendeu. Num minuto final, o goleiro rubro-negro não segurou uma cobrança de falta de fora da área ae a zaga afastou o perigo e garantiu o empate.

Ficha técnica

Ponte Preta: Júlio César; Patric, Leandro Silva, Ferron e João Paulo; João Paulo Silva, Josimar, Caio (Renatinho) e Renato Cajá (Lúcio Flávio); Ricardinho e Ricardo Jesus. Técnico: Gilson Kleina.

Sport: Magrão; Danilo (Misael), Tobi, Gabriel e Wellington Saci; Hamilton, Rithely, Róbston e Marcelinho Paraíba; Wilians (Lúcio Flávio) e Bruno Mineiro. Técnico: PC Gusmão.

Estádio: Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). Árbitro: Célio Amorim. Auxiliares: Marco Antônio Martins e Claudemir Mafessoni. Gols: Renato Cajá, aos 12 minutos do primeiro tempo e Maylson, aos 33 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Ferron, Josimar, Gérson, Rithely, Danilo, Bruno Mineiro e Misael.

Fonte: blogdotorcedor

Náutico tropeça contra o Icasa após fazer 2x0

Com um rendimento preocupante nos últimos jogos, para quem briga pelo acesso à Série A, o Náutico tropeçou pela terceira vez seguida, desta vez contra o Icasa, nos Aflitos, empatando em 2 a 2 após ter aberto 2 a 0 no primeiro tempo com gols de Kieza. Osmar e Alex Afonso marcaram para o time cearense.

Chegando aos 49 pontos, o time alvirrubro segue na quarta colocação. Se tivesse vencido, reassumiria a vice-liderança e abriria cinco pontos de distância para o quinto colocado G-4, Boa Esporte (46 pontos), que empatou com o Americana (terceiro, com 49) em Varginha-MG. A Ponte Preta empatou com o Sport em 1 a 1 em Campinas e foi aos 50 pontos.

O JOGO

A partida já começou com o gol relâmpago de Kieza, aos 20 segundos. Ele recebeu um lançamento longo de Marlon, driblou o goleiro com um toque de cabeça e tocou para o fundo das redes.

Poderia parecer o prenúncio de um passeio alvirrubro. Ainda mais com Marcelo Pitol fazendo boa defesa em um chute de Derley aos 10 minutos e com Kieza inspirado, deixando Rogério na cara do gol aos 15 minutos. O companheiro, que não tem o dom da boa finalização, desperdiçou a chance ao tentar trocar o pé da batida para o direito.

No entanto, o panorama do jogo mudou a partir dos 15 minutos. o Icasa, atrás no placar, partiu para cima, e o Náutico aceitou, começou a marcar todo atrás da linha da bola e ficou em busca do contra-ataque. Só que começou a ter dificuldades.

Com mais posse de bola desde os 15 minutos, os visitantes tiveram a primeira chance com Guto. Ele obrigou Gideão a fazer boa defesa aos 25 minutos, num chute de fora da área. O goleiro já tinha trabalhado várias vezes segurando a bola após cruzamentos, não em finalizações.

O jogo estava tenso. Entradas mais duras em disputas de bola foram seguidas de bate-boca entre os jogadores dos dois lados. A arbitragem teve de entrar para separar.

Sem sair tanto para o ataque, o Náutico conseguiu chegar ao segundo gol depois de um pênalti cometido pelo zagueiro Everaldo do Icasa. Eduardo Ramos cruzou da direita e a bola bateu no braço do jogador, que tentou evitar o toque. Kieza, com frieza, cobrou e ampliou aos 35 minutos.

A vantagem de dois gols durou apenas um minuto. Em um lance rápido, o Icasa mandou a bola para a área do Náutico, o atacante João Salles tentou desviar de carrinho e fez falta no zagueiro Marlon; o árbitro não marcou, e a bola sobrou limpa para o lateral-direito Osmar, que bateu no cantinho. 2 a 1.

O Náutico reclamou muito da arbitragem. Pouco após o gol, novo bate-boca depois de uma disputa entre Eduardo Ramos e Guto. Outros atletas chegaram. Derley tomou cartão amarelo por reclamação a um dos árbitros-assistentes.

Mas o jogo fluía. E quase saíram mais dois gols. Ronaldo Alves cabeceou bem aos 43, com boa defesa de Marcelo Pitol, e a resposta veio com o atacante Preto, que aproveitou uma bobeira da zaga alvirrubra na intermediária, avançou livre e chutou forte na entrada da área. Gideão espalmou para escanteio.

SEGUNDO TEMPO

Mantendo a busca pelo empate, o Icasa perdeu teve a chance do empate aos 2 minutos. Após cruzamento, zaga alvirrubra falha e o atacante, livre na área, chutou de primeira, muito por cima.

O time alvirrubro deu um sinal de reação aos seis minutos. Marlon, na entrada da área, recebeu, girou e chutou. Marcelo Pitol defendeu dando rebote. A bola foi invertida, Éverton cruzou, Kieza desviou de cabeça e Rogério tentou um voleio bizarro, mandando para longe.

Com pouca criatividade, o Timbu não conseguia levar a bola redondinha da defesa ao ataque. E tentava alguns chutões. Aos 21 minutos, uma boa jogada de Eduardo Ramos. Recebeu na entrada da área, driblou um zagueiro e chutou cruzado, para fora. Foi a última ação ofensiva que merece destaque na equipe alvirrubra.

Daí até o fim do jogo, o que se viu foi o Icasa dominando o meio de campo, cercando a área alvirrubra e buscando, mesmo sem tanta qualidade técnica, o empate — que quase aconteceu aos 32 minutos. Preto, de fora da área, soltou uma bomba na trave. Na volta, bola bateu na mão de Ronaldo Alves, que afastou. Árbitro não marcou pênalti.

Já com o atacante Alex Afonso em campo no lugar do zagueiro André Turatto, o Icasa teve a sua insistência compensada aos 35 minutos. Preto cruzou da esquerda, e o próprio Alex Afonso cabeceou no canto esquerdo do gol de Gideão, que não chegou a tempo na bola. 2 a 2.

O gol decretou um empate justo na partida. O último lance foi a expulsão de Marlon, que tomou o segundo cartão amarelo por, no entendimento do árbitro, simular um pênalti aos 47 minutos. Foi o terceiro jogo seguido em que o Náutico saiu na frente do placar, mas vacilou e não conseguiu a vitória. Empatou em 1 a 1 com o Duque de Caxias e tomou a virada de 3 a 1 para o Guarani nas duas últimas rodadas.

FICHA DO JOGO

Náutico 2 x 2 Icasa

Náutico - Gideão; Neno (Lennon), Marlon, Ronaldo Alves e Airton; Everton, Elicarlos (Alexandro), Derley e Eduardo Ramos; Rogério (Joélson) e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.

Icasa - Marcelo Pitol, Osmar, Ramon, Everaldo, Vinícius (Júlio César); André Turatto (Alex Afonso), Luís Ricardo, Guto, Júnior Xuxa (Diego Padilha); João Sales e Preto. Técnico: Márcio Bittencourt.

Gols: Kieza (2), aos 22 segundos e aos 35 minutos do primeiro tempo (Náutico), Osmar aos 36 minutos do 1º tempo e Alex Afonso aos 35 minutos do 2º T (Icasa). Cartão vermelho: Marlon (N). Cartões amarelos: Derley (N), Guto, Everaldo, André Turatto. Local: Aflitos.Horário: 16h20. Árbitro: Vinícius Costa (RS). Assistentes: José Calza (RS) e Ubiratan Viana (RN). Campeonato: Brasileiro Série B 2011. 29ª rodada.

Fonte:blogdotorcedor

Longe do líder, Eduardo Ramos foca o acesso

Do Jornal do Commercio

Se o momento pede racionalidade, Eduardo Ramos não “floreou” as pretensões do Náutico nos próximos confrontos e deixou claro que o que interessa, neste período de instabilidade que o time vem passado, é a vaga na Série A nacional. Nada de título ou qualquer outra pretensão impossível de ser conquistada na reta final.

“Ninguém aqui é bobo. Quem acha que vai alcançar a Portuguesa com muitos pontos à frente? Não dá para chegar e dizer que vai. O objetivo é passar (subir). Segundo, terceiro ou quarto colocado: todos passam para a Série A. É isso a que temos de nos apegar”, afirmou.

Pragmático ao extremo, o meia encara a partida de hoje à tarde como uma pedreira para o Náutico. Mas também a vê como a chance de voltar a vencer e seguir com tranquilidade até o fim da Série B, que se encerra no dia 26 de novembro. “O primeiro passo é mostrar cabeça fria dentro de campo. Temos condições de dar a volta por cima e não se engane: será uma final antecipada para nós”, garantiu.

Eduardo discorda que o Náutico vive um momento de queda na competição. Mesmo que o time venha de derrota nos últimos três confrontos fora de casa e de empate por 1x1 contra o Duque de Caxias, o pior da competição, nos Aflitos.

“A competição vive uma nova fase neste segundo turno. Jogar com os piores times é até ruim. Muitos querem fugir a todo custo da zona de rebaixamento. E fazem jogos difíceis”, argumentou.

Por outro lado, admite que o cansaço é um inimigo em potencial das equipes. “Temos 10 jogos para fazer e temos de tirar força não sei de onde. Só dependemos de nós para passar para a Série A. Assim, vamos manter o nível para que nada saia das nossas mãos”, finalizou o meia.

Gusmão quer defesa mais forte

Do Jornal do Commercio

Nos últimos três jogos, o Sport sofreu sete gols e marcou apenas um nas derrotas para o Criciúma (1x0), ABC (3x0) e São Caetano (3x1). Para tentar imprimir mais consistência na defesa, o técnico PC Gusmão decidiu promover o retorno do zagueiro Gabriel, que é canhoto e atua pelo setor esquerdo, depois de sete rodadas fora do time se recuperando de uma lesão muscular.

Confiante, Gabriel acha que o time precisa de muita cautela diante da Ponte Preta, esta tarde. “A atenção não é apenas com os atacantes. A gente tem que marcar forte, na saída de bola da Ponte. Não adianta a gente atacar de toda maneira. É fundamental o time ser mais compacto. Afinal, sete gols em três jogos é uma média alta”, comentou Gabriel.

Nesses três jogos, o ataque também não funcionou. O time até que criou oportunidades, mas não foi bem nas finalizações. Diante do Criciúma, especialmente nos 15 minutos finais, foram desperdiçadas quatro excelentes chances de marcar. Contra o ABC, o meia Marcelinho Paraíba perdeu até pênalti e no jogo com o São Caetano ele acertou duas vezes a trave em cobranças de faltas. “Acho que o time ficou muito ansioso para definir os jogos. Por isso, erramos demais na marcação e sofremos tantos gols. Não podemos nos afobar e muito menos desperdiçar as chances de gols”, acrescentou Gabriel.

Ao lado de Gabriel, estará Tobi, que hoje completa 100 jogos com a camisa rubro-negra. Para ele, a partida diante da Ponte é uma questão se sobrevivência na Série B. “A partir de agora, serão dez decisões. Agora, temos de pensar jogo a jogo. No momento, a nossa concentração é totalmente na Ponte”, garantiu.
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