sábado, 29 de outubro de 2011

Náutico domina o Sport e vence com justiça por 2x0

O Náutico foi fiel ao seu estilo, mostrou uma disposição bem maior que seu adversário e, com justiça, venceu o último Clássico dos Clássicos de 2011 por 2x0, neste sábado (29), nos Aflitos. O placar foi construído no primeiro tempo com gols de Marlons e Elicarlos. Os alvirrubros estão em terceiro lugar com 56 pontos. Os rubro-negros caíram para o oitavo lugar.

Os primeiros minutos deram a impressão que seria o típico clássico: truncado, nervoso e com os dois times muitas vezes querendo correr mais que a bola. O único item que faltou na lista acima foi concentração por causa do zagueiro alvirrubro Marlon. Logo no primeiro minuto, o defensor tinha a bola inteiramente sob seu poder mas, distraído, entregou de mãos - ou pés - beijadas a Branquinho. O rubro-negro, talvez assustado com o presente, chutou fraco e na trave direita de Gideão.

Depois disso, os 22 jogadores mostraram-se mais ligados. Principalmente o Náutico, refeito do susto. O time alvirrubro não fugiu às características e marcava forte no meio de campo e tentava o ataque nas investidas de Rogério pelo lado direito. Já o Sport não conseguia sair do ferrolho adversário pela pouca mobilidade de seus jogadores de meio.

Até Naldinho, que tem por costume aparecer como elemento surpresa ficou mais fixo. O lateral-esquerdo Diogo preocupou-se mais com a marcação de Rogério e não deu opção. Nesse contexto, as melhores chances seriam na bola parada. E o Náutico foi feliz, além de ter reservado a volta por cima de Marlon. Aos 23 minutos, Eduardo Ramos bateu falta na área e o zagueiro cabeceou para baixo para fazer 1x0.

O gol aflorou ainda mais os méritos do Náutico e as deficiências do Sport. A marcação timbu não alterou e o Sport pagou caro pela característica de seus atacantes. Como ambos têm dificuldade na condução de bola, ficou difícil mantê-la no setor ofensivo. Do outro lado, Eduardo Ramos encontrou liberdade e estava presente em quase todas ações ofensivas. Mas foi um jogador que veio de trás a surpreender. Aos 31, Elicarlos entrou driblando na área e chutou rasteiro, com categoria, na saída de Magrão.

Daí em diante o jogo ficou totalmente à mercê dos donos da casa. O Náutico bloqueou o meio, não deixou Marcelinho se movimentar e só teve problemas nas bolas paradas. Gideão apareceu bem duas vezes em cobranças de Paraíba e Hamilton.

O técnico PC Gusmão voltou para o segundo tempo provando que escolhera os titulares erradamente. Trocou os sem ritmo de jogo Diogo e Moacir por Renato e Wellington Saci. Faltava corrigir o terceiro erro, o ataque. PC Gusmão o fez aos 11 minutos com Willians no posto de Júnior Viçosa.

À parte as deficiências defensivas de Renato, as alterações deram mais posse de bola ao Sport e deixaram o jogo mais aberto. Sempre com Peter e Eduardo Ramos caindo pela direita e Rogério pela esquerda o Náutico não permitiu que o adversário tomasse conta do jogo. O artilheiro Kieza teve pelo menos duas boas chances de ampliar a vantagem. Na primeira chutou por cima. Na segunda foi fraco, nas mãos de Magrão.

Aos 30 minutos, a situação do Sport ficou dramática. Ao tentar tomar a bola do onipresente Eduardo Ramos, Renato entrou com força desproporcional e ainda por cima com o braço no rosto do adversário. Foi expulso sem apelação. Como já fizera as três substituições, o técnico rubro-negro não podia tentar outro tipo de postura. Willians e Naldinho passaram a ocupar o setor.

Com o oponente sem força e com menos alternativas de reagir o Náutico poderia até ter ampliado sua vantagem. Não o fez por falta de atenção do atacante Rogério. Aos 37 minutos, ele puxou o contra-ataque com apenas Hamilton protegendo Magrão. Na hora de passar para Elton, ele tocou displicentemente nos pés do volante leonino. Depois disso, foi só esperar o apito final.

Ficha do jogo:

Náutico: Gideão; Peter, Marlon, Diego Bispo e Airton; Everton, Elicarlos (Lenon), Derley e Eduardo Ramos (Elton); Rogério e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.

Sport: Magrão; Moacir (Renato), Tobi, Gabriel e Diogo (Wellington Saci); Hamilton, Rithely, Naldinho e Marcelinho Paraíba; Branquinho e Júnior Viçosa (Willians). Técnico: PC Gusmão.

Local: Aflitos. Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (Fifa/RJ). Assistentes: Erich Bandeira e Jossemmar Diniz. Gols: Marlon, aos 23; Elicarlos, aos 31 do primeiro tempo . Cartões amarelos: Derley, Hamilton, Wellington Saci, Rithely, Naldinho e Diogo. Expulsão: Renato. Público: 17.164. Renda: R$ 186.480.

Fonte: blogdotorcedor

No embalo do clássico, Zé Teodoro também faz mistério e não divulga formação do Santa Cruz

Foto: Guga Matos / JC Imagem

Por Marcelo Montanini
Especial para o Blog do Torcedor

O técnico Zé Teodoro faz mistério sobre a escalação da equipe que enfrentará o Cuiabá, neste domingo, em Rondonópolis, pela segunda partida das seminifinais da Série D. Mas, como fez toda a semana, o treinador prega um postura diferente da equipe.

"Vamos marcar na frente e aproveitar os espaços, que a equipe do Cuiabá poderá nos proporcionar. Temos jogadores rápidos na frente, como Weslley e Thiago Cunha. O que não podemos é errar como fizemos na primeira partida, que tivemos chances e não matamos o jogo", disse o técnico Tricolor.

Ao contrário da semana passada, quando ainda desconhecia o adversário, Teodoro mostrou alguns pontos que devem ser observados por sua equipe. "Fernando é um jogador diferenciado, ele se assemelha ao meia Iranildo, muito veloz, chama o jogo e faz a equipe jogar, mas o que nos preocupa é o conjunto como um todo e principalmente os jogadores que chegam por trás", afirma.

Contudo, Thiago Cunha, que foi liberado pelo DM, treinou na sexta-feira e viajou com o elenco, formará o ataque com Fernando Gaucho. "Só espero ser feliz, desta vez, se a bola cair no pé", disse Cunha.

A equipe Tricolor chegou nesta madrugada à Cuiabá e à tarde viajará à Rondonopolis (215 km de distância da capital matogrossense, onde localiza-se o Estádio Luthero Lopes, local da partida.
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