sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dos picolés para o Futebol Brasileiro



De vendedor de picolés nas ruas da pequena Vitória de Santo Antão, interior de Pernambuco (a 53 km da capital,Recife), para jogar futebol na rica São Caetano, cidade com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País. Esta é, até aqui, a síntese da vida do atacante Geovane, 26 anos, que espera aproveitar a passagem pelo Azulão para alçar voos mais altos e jogar em grande clube, como o Corinthians, exemplifica o camisa 11.
Filho adotivo de família de 12 irmãos, o atleta conta em detalhes e sem constrangimentos a vida dura da infância nordestina. A primeira adversidade foi aceitar o fato de que não podia ter por perto os pais biológicos. "Meus pais (Nevinha e Alfredo) eram muito pobres. Quando eu tinha seis meses, me deram para uma família conhecida da minha mãe me criar. Essa família tinha condição um pouco melhor", revela o jogador.
Embora tenha ganhado novo lar e irmãos - passou a ser o mais novo da turma -, Geovane não teve vida fácil na infância. Foi às ruas vender picolé para ajudar no orçamento familiar até que surgiu, aos 12 anos, o sonho de se tornar jogador. "Comecei no time de futsal do Vitória de Santo Antão, depois fui para o campo. Vendia sorvete de manhã e treinava à tarde. Mas quando fui para o futebol de campo e comecei a disputar campeonatos, parei de vender sorvete e fui para a escola. Ganhei bolsa de estudos do clube. Exigiram que eu voltasse para a escola."
A vida nômade, porém, não permitiu que Geovane seguisse com os estudos. Aos 16 anos, se transferiu para o Vera Cruz - rival do Vitória de Santo Antão -, onde obteve as primeiras conquistas. Ajudou o time a subir da Série C para a B e depois para a elite do Estadual. Foi no retorno ao Vitória, porém, que veio o salto na carreira. Em 2005, foi campeão da Copa Pernambuco e ajudou a equipe a garantir vaga na Série C do Campeonato Brasileiro.
"Foi um jogo contra o América-RN que mudou minha vida. Fiz boa partida e eles me contrataram. No Estadual também fui bem e terminei como vice-artilheiro, com dez gols, três a menos que o Wallyson (atacante do Cruzeiro, artilheiro da Libertadores 2011 com sete gols ao lado de Roberto Nanni, do Cerro Porteño)."
O momento do São Caetano não é lá muito bom e Geovane espera seguir balançando as redes para aumentar as chances de renovação. O vínculo com o clube termina em maio, após o encerramento do Paulistão. "O São Caetano é bom clube. Quero ficar e acredito que são boas as chances de renovação. Faltam poucas rodadas e espero que a gente se classifique para a segunda fase. Meu desejo é ajudar o clube a voltar à Série A do Brasileiro e, quem sabe, em um ano, ir para um clube grande como o Corinthians ou o Flamengo."
Geovane não tem planos - porém não descarta - de jogar fora do Brasil no momento. A única experiência internacional aconteceu em 2008, quando passou dez meses no Daegu FC, da Coréia do Sul. No retorno ao Brasil, defendeu Mogi Mirim e Guarani.
Foto 1: natrincheiracomgottinho.blogspot.com
Foto 2: Divulgação/Guarani
Atleta retoma estudos para se tornar dirigente no futuro
Além do sonho de vestir a camisa de grandes equipes, como o Corinthians e o Flamengo, o atacante Geovane ainda quer atuar nos grandes clubes de seu Estado, Sport e Náutico, antes de encerrar a carreira exatamente onde começou, no Vitória de Santo Antão, daqui a uns dez anos, calcula, para iniciar outra carreira: a de dirigente.
O jogador não pensa em pendurar as chuteiras e se acomodar, como acontece com boa parte dos jogadores de futebol. A meta, revela, é tornar-se diretor do Vitória de Santo Antão. "É uma responsabilidade grande, mas quero um dia ser dirigente do clube. Devo parte do que conquistei na vida ao Vitória. Seria uma forma de retribuir, por isso até voltei a estudar. Terminei o primeiro grau há uns quatro, cinco anos e, em 2010, fiz o supletivo para poder concluir o segundo grau."
Ao mesmo tempo em que luta para ajudar o São Caetano no Paulistão, Geovane tenta superar a perda do irmão Gilson, motorista de ônibus em Recife, morto em outubro do ano passado. "Ele morou uns dez anos em Mauá (no Grande ABC) e foi para Recife porque queria levar uma vida mais tranquila. Não se sabe ao certo o que aconteceu. Testemunhas dizem que foi uma discussão com passageiro, outros que foi briga de trânsito e a pessoa atirou nele. Mas um dia a Justiça será feita."
Geovane acredita que o São Caetano tem tudo para fazer na Série B do Brasileiro campanha melhor que a do ano passado. "Muitos jogadores saíram no começo do ano e agora já temos uma boa base. Certamente chegarão mais jogadores. Quero mais do que ninguém conquistar o acesso. No ano passado, infelizmente não deu e ainda passamos aquele sufoco de brigar contra o rebaixamento - o time escapou com a vitória sobre o Criciúma, na última rodada", relembrou.
"Caí em 2010 com o Guarani e em 2009 com o América-RN. Não quero ser lembrado como jogador que só caiu, quero subir também", brincou o jogador.

ÚLTIMO JOGO

Escala de Arbitragem para as Semi-finais do Pernambucano Feminino 2012



Souza não guarda mágoas de Rivaldo e diz que irá cumprimentá-lo

Com chances de voltar à equipe titular do Náutico, após a lesão no tornozelo esquerdo que o afastou de cinco rodadas do Pernambucano Coca-Cola, o volante Souza disse que não guarda ressentimentos do também volante Rivaldo, do Sport. Foi em um lance de disputa com o rubro-negro no último Clássicos dos Clássicos que Souza sofreu a lesão que o deixou de fora dos gramados nesta etapa final da primeira fase do estadual. " Vou cumprimentar o Rivaldo normalmente. Sei que ele não veio na maldade. Não haverá nenhum problema", afirmou o alvirrubro.

Apesar de não guardar mágoas do colega de profissão, Souza também não é bôbo. Ele assegurou que ficará mais atento nas divididas de bola e que tomará mais cuidado. "Vou entrar mais atento não é? No último jogo, por exemplo, não vi o Rivaldo chegando na hora que ele fez a falta. Agora é outro jogo e outra história".

Sobre a responsabilidade de ainda ser um dos artilheiros do time com sete gols marcados, Souza demonstra ciência da sua importância para a equipe, mas prefere não apontar a sua saída como justificativa para a fase ruim do Náutico durante o estadual. "Complicado falar porque eu poderia estar jogando e o time poderia estar mal da mesma forma. Sei da minha responsabilidade como um dos artilheiros, mas existem companheiros também podem fazer a minha função. Só espero que essa fase ruim passe e possamos sair com a vitória domingo".

Com relação ao novo treinador, Alexandre Gallo, o volante elogiou principalmente a motivação do novo comandante no primeiro treino. " Dá para ver a disposição dele nos treinamentos. Ele chegou aqui e já deu para notar que ele gosta de trabalhar posse e toque de bola. Estamos bastante confiante para este jogo com o treinador novo. Temos obrigação de impor nosso jogo nos Aflitos, mas sem esquecer da defesa".


Fonte:blogdotorcedor

O treino quase secreto do Sport na Ilha do Retiro


A Ilha do Retiro ficou de portões durante o treino do Sport visando ao clássico contra o Náutico, neste domingo, no estádio dos Aflitos, pelas semifinais do Pernambucano Coca-Cola.
O Blog do Torcedor não teve acesso ao gramado. Mas conseguiu uma visão privilegiada: um dos apartamentos do edifício que fica localizado ao lado do Sport. Conferimos a movimentação comandada por Mazola Júnior.
O treinador armou o time no esquema 3-5-2: Magrão, Bruno Aguiar, Edcarlos e Tóbi; Moacir, Hamilton, Marquinhos Paraná, Marcelinho Paraíba e Renê; Jheimy e Jael. Mazola fez as mesmas mudanças dos treinos anteriores. Ele sacou Renê, escalando Julinho, e tirou Jheimy para a entrada de Rivaldo. O detalhe é que em boa parte do treino Bruno Aguiar apareceu como lateral direito e Moacir foi deslocado para o meio.
Após o treino, o comandante rubro-negro disse que não tem o time definido, pois tem dúvidas em duas posições. "Tenho 48 horas para definir tudo", declarou. Sobre o adversário, o treinador afirmou que a chegada de Gallo será um motivador para o Náutico, complicando a situação para o Sport. Já sobre a ausência de Eduardo Ramos, Mazola não quis fazer comentários. "Deixa para Gallo".
Já o atacante Jael comentou sobre a ausência de Eduardo Ramos. "Sabemos que Eduardo Ramos é um jogador importante e isso (a ausência do jogador no time) pode ser bom para a gente", declarou.
Quem também conversou com a imprensa foi o zagueiro Bruno Aguiar. "A nossa preocupação é com o time todo do Náutico. Vamos respeitar e dentro de campo fazer o que a gente sabe", disse. Sobre o fato de ter sido acionado na lateral, o jogador deixou o mistério no ar.  "No treino secreto, treinamos diversas situações e cabe a vocês da imprensa entender como o Sport entra."
Fonte:blogdotorcedor

CENTRAL: Depois do insucesso no profissional, patativa foca time sub-20 e futebol feminino. Empresário Luiz Barbosa está de volta as categorias de base do clube


Sem ter futebol profissional até setembro, quando está previsto para começar a Copa Pernambuco sub-23, o Central agora foca com mais força nas categorias de base e futebol feminino.
Atualmente o alvinegro disputa o Pernambucano sub-20 e o PE de futebol feminino.
Na última segunda-feira, a patativa conquistou uma belíssima vitória no sub-20, 2x1 sobre o Sport em plena Ilha do Retiro.
Já o futebol feminino está nas semifinais do estadual, receberá o Sport no próximo domingo no Lacerdão.
Em relação a base, o empresário e olheiro de jogadores, Luiz Barbosa, está de volta a base alvinegra.
Luiz foi responsável com o engenheiro Jandoval Bezerra pela montagem do time de juniores do PE 2010, mas acabou se desentendendo com a diretoria na época e se afastou da patativa.
Luiz foi responsável pela vinda de Peixoto para o alvinegro.
E agora voltará a trabalhar nos juniores junto ao diretor Lindinaldo Dias Florêncio.
O volante Diego Gois, destaque do profissional, reforçará o time sub-20 daqui para frente.
E jovens valores começam a aparecer no sub-20, a exemplo do zagueiro Alan, que entrou no intervalo da partida contra o Náutico no último domingo e se saiu muito bem.

Por Warley Santos 


Dênis Marques prefere título para o Santa, mas quer deixar sua marca



Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
Artilheiro do Santa Cruz e do Pernambucano Coca-Cola com 12 gols, o atacante Dênis Marques adotou o já conhecido discurso de que prefere ser campeão a ser artilheiro do estadual. Para o jogador o campeonato é o desejo principal neste início de temporada. "Meu primeiro objetivo é conseguir o título.  Claro que se a artilharia vier será ótimo", disse Dênis.

Apesar desta afirmação, o avançado coral não quer ficar "em branco" nas semifinais. Contra o Salgueiro, que é a melhor defesa do campeonato com apenas 19 gols sofridos, Dênis Marques quer deixar a sua marca. "Atacante vive de gols. Melhorei para ficar mais forte e espero que aconteça algo na partida", afirmou.

Para o torcedor mais supersticioso, é melhor torcer para Dênis Marques marcar. Sempre que o atacante deixou um dos seus 12 gols, o Tricolor conseguiu o resultado positivo. Ao todo foram nove jogos em que Dênis esteve entre os marcadores.

Com números como estes, Dênis não tem outra escolha senão se avaliar positivamente. O avançado acredita que está fazendo um bom trabalho principalmente quando leva em conta que começou a participar do estadual a partir da oitava rodada. "Fazendo a crítica acredito que estou fazendo um bom trabalho. Apesar de ter começado depois dos outros jogadores, já sou artilheiro. Mas sempre é bom melhorar".

Pensando na primeira partida da semifinal contra o Salgueiro no Cornélio de Barros, em Salgueiro, no próximo domingo, o artilheiro coral ignora o clima quente do sertão e pede foco para sair com o resultado positivo. "Apesar do clima, temos que ter foco e tranquilidade. Mas de qualquer modo vamos dosar".

TARDE DE TREINO - O técnico Zé Teodoro comandou o primeiro treino para o grupo coral na cidade de Serra Talhada e esboçou um pouco do que pode ser o time titular coral no domingo. Zé escalou o time no 4-4-2 com o volante Memo fazendo a função de zagueiro. Eis a equipe: Tiago Cardoso; Memo, Leandro Souza e William; Diogo, Anderson Pedra, Chicão, Luciano Henrique e Renatinho; Geílson e Dênis Marques. Como pode-se notar, Luciano Henrique continua sozinho na criação de jogadas. Existia até a expectativa de que Natan pudesse fazer companhia a Luciano no meio. Contudo, não parece que será desta vez que Natan entrará como titular. Ele sentiu um desconforto muscular e foi poupado das movimentações de hoje ficando mais distante da disputa por uma vaga na equipe.
Fonte:blogdotorcedor

Sem tempo, Gallo vai trabalhar a cabeça dos jogadores do Náutico

Com pouco tempo para ajustes táticos e trabalhos técnicos o técnico do Náutico, Alexandre Gallo, não terá outra alternativa a não ser mexer com a cabeça dos atletas. E será mesmo esse o foco dele até o momento de entrar em campo para o primeiro jogo das semifinais do Campeonato Pernambucano Coca-Cola, domingo (22), diante do Sport, nos Aflitos.

"Temos pouco tempo, por isso é trabalhar mais o psicológico. Mas entendemos que o grupo é bom e se conseguiu se qualificar para as semifinais tem tudo para conseguir a classificação (para a final). Temos que melhorar a cabeça e botar em prática o que temos de melhor, tirar o algo mais de cada um."



Além do pouco trabalho ele também lembrou o fato de não conhecer todos os jogadores que tem em mãos. Por isso, muita conversa. É um pouco mais difícil por não conhecer cem por cento do elenco. Vamos tentar minimizar isso conversando bastante com a comissão técnica e diretoria".

Um dos passos para acelerar esse conhecimento vai ser assistir jogos. A partir desta quinta o treinador alvirrubro terá uma maratona de partidas do time, principalmente os clássicos. "Vou assistir jogos específicos, principalmente os clássicos. Eu acompanhava via internet mas não é a mesma coisa", pontuou.

Sobre essa segunda passagem, Gallo precisou lembrar a primeira, até porque é ela a responsável pela grande rejeição ao seu nome. Se estou aqui é porque deixei alguma coisa de positivo. Tivemos um início muito bom e depois outro muito crítico. Mas sabemos o que aconteceu", contou.


Por fim, se disse um profissional mais completo do que há dois anos. "A pesssoa tem que ter humildade para se reciclar e aprender com seus erros e acertos. Hoje estou mais preparado do que na outra passagem e espero fazer um bom trabalho novamente".

TIME - Os jogadores que atuaram contra o Fortaleza fizeram um trabalho regenerativo. Os demais treinaram finalização sob o comando de Gallo. Nesta sexta (20) ele comanda um treino no Centro de Treinamento Wilson Campos. A atividade será com os portões fechados para imprensa e torcida.
Fonte:blogdotorcedor

Dirigente do Sport critica escalação de Ricardo Tavares no clássico


A escalação do árbitro Ricardo Tavares no clássico Náutico x Sport, nos Aflitos, no próximo domingo, não agradou aos dirigentes rubro-negros.Fred Borba, representante do Leão na Federação Pernambucana de Futebol, em entrevista ao Blog do Torcedor, disse que Tavares está em fim de carreira e não tem competência para comandar uma partida decisiva do Pernambucano Coca-Cola.
"O Sport foi o único clube que, desde o início, defendeu a escalação de árbitros de outros estados. O presidente do Náutico já deu entrevistas criticando a arbitragem, afirmou que não havia condições de atuar em clássicos. Agora, estranhamente, mudou de opinião. Para mim, Ricardo Tavares não tem pulso. Ele não terá coragem de apitar lances decisivos contra o Náutico", criticou.
Fred Borba disse não lembrar de atuações de Ricardo Tavares em jogos do Campeonato Brasileiro das Séries A e B. "Eu não questionou a honestidade dele. Questiono a competência. Ele não teve, por exemplo, coragem de relatar as pedras de gelo arremessadas pela torcida do Santa Cruz no clássico contra o Sport, no Arruda", lembrou.
O dirigente estranha o fato de a FPF não ter relacionado Sandro Meira Ricci e Sebastião Rufino Filho no sorteio da arbitragem. E destaca que a FPF já contrariou o Sport em cinco ocasiões. "Vejam bem, pela segunda vez, num clássico contra o Náutico nos Aflitos, a torcida organizada do Sport é barrada, enquanto a do Náutico é liberada. Como é que pode? Nós sempre valorizamos o Estadual. É uma competição importante. Em 2009, mesmo jogando a Libertadores, nunca poupamos os jogadores. Mas, infelizmente, a FPF não valoriza o Sport. Vamos rever essa relação", afirmou.
Fonte:blogdotorcedor
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