O tabu está mantido. Na noite de ontem, o Santa Cruz voltou a falhar em  sua sétima tentativa de avançar às quartas-de-final da Copa do Brasil.  Como nas seis ocasiões anteriores, o Tricolor foi eliminado nas oitavas.  Dessa vez com uma nova derrota para o Atlético-GO, por 2 x 0, no Serra  Dourada. No Arruda, já havia perdido por 2 x 1. Robston, o carrasco do  confronto, autor de dois gols no jogo de ida, voltou a marcar. Marcão  completou. O detalhe é que ambos entraram no decorrer do segundo tempo.  Com o ponto final na Copa do Brasil, o Santa volta todas as atenções  para as semifinais do Pernambucano.
Dado Cavalcanti surpreendeu  ao sacar Elvis e Gilberto Matuto do time titular. Na escalação oficial  divulgada momentos antes da partida, Wellington na lateral direita;  Goiano, Léo, Jackson e Dedé no meio campo. Uma postura demasiadamente  precavida, na teoria. Principalmente pela necessidade do Santa, que já  começou o jogo precisando de dois gols, independentemente de sofrer ou  não o primeiro.
Na prática, porém, o esquema de Dado funcionou na  etapa inicial. Com dez minutos de bola rolando, o desenrolar da partida  justificava as opções do técnico tricolor. E o fato do Santa Cruz ter  sido melhor em boa parte do primeiro tempo, por si só respalda as  escolhas de Dado - tendo em vista a melhor qualidade técnica do  adversário.
Joelson e Brasão poderiam ter colocado o time  pernambucano em vantagem. Na melhor oportunidade coral, aos 22 minutos, o  chute de Joelson parou na recuperação do zagueiro Agenor. O Atlético só  resolveu fazer Tutti trabalhar lá pela metade do primeiro tempo. Aos  34, Rodrigo Tiuí teve chance de abrir o placar. Cara a cara com o  arqueiro tricolor, ele tentou o toque sutil por cobertura. Melhor para  Tutti.
Satisfeito com a postura do seu time, Dado Cavalcanti  descartou qualquer substituição no intervalo. Precaução pertinente ou  covardia? Em meio aos tricolores, a resposta deve ter variado de acordo  com o perfil de cada torcedor.
Só aos 18 minutos do segundo  tempo, Dado resolveu abrir mão de um volante. Léodeu lugar ao meia  Elvis. Àquela altura, apostar num time mais ofensivo era a única saída  para o Santa. A medida em que os ponteiros do relógio pareciam se  apressar, o desafio dos dois gols ficava cada vez mais complicado. O  Tricolor jogava contra dois adversários: o Atlético e o tempo.
Por  incrível que pareça, mesmo com o gol de Robston aos 28 minutos - por  sinal um golaço de fora da área - o maior oponente do Santa continuou  sendo o relógio. Com 1 x 0 para o Atlético estampado no placar, o  Tricolor precisava dos mesmos dois gols. A diferença era que o 2 x 1  levava a decisão para os pênaltis, enquanto o 2 x 0 garantia a  classificação direta. A certeza da eliminação veio com o passar do  tempo. O gol de Marcão, aos 45, apenas sacramentou o veredicto do  relógio.
Atlético-GO 2
Márcio; Márcio  Gabriel, Gilson, Jairo e Thiago Feltri; Agenor (Erandir), Ramalho,  Pituca e Elias (Robston); Rodrigo Tiuí (Marcão) e Juninho. Técnico:  Geninho
Santa Cruz 0
Tutti; Wellington,  Leandro Cardoso, Luiz Eduardo (G. Matuto) e Edson Miolo (André Leonel);  Goiano, Léo (Elvis), Dedé e Jackson; Joelson e Brasão. Técnico: Dado  Cavalcanti                        
Fonte: Diario Pe
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
A vez da despedida tricolor
O tabu está mantido. Na noite de ontem, o Santa Cruz voltou a falhar em  sua sétima tentativa de avançar às quartas-de-final da Copa do Brasil.  Como nas seis ocasiões anteriores, o Tricolor foi eliminado nas oitavas.  Dessa vez com uma nova derrota para o Atlético-GO, por 2 x 0, no Serra  Dourada. No Arruda, já havia perdido por 2 x 1. Robston, o carrasco do  confronto, autor de dois gols no jogo de ida, voltou a marcar. Marcão  completou. O detalhe é que ambos entraram no decorrer do segundo tempo.  Com o ponto final na Copa do Brasil, o Santa volta todas as atenções  para as semifinais do Pernambucano.
Dado Cavalcanti surpreendeu  ao sacar Elvis e Gilberto Matuto do time titular. Na escalação oficial  divulgada momentos antes da partida, Wellington na lateral direita;  Goiano, Léo, Jackson e Dedé no meio campo. Uma postura demasiadamente  precavida, na teoria. Principalmente pela necessidade do Santa, que já  começou o jogo precisando de dois gols, independentemente de sofrer ou  não o primeiro.
Na prática, porém, o esquema de Dado funcionou na  etapa inicial. Com dez minutos de bola rolando, o desenrolar da partida  justificava as opções do técnico tricolor. E o fato do Santa Cruz ter  sido melhor em boa parte do primeiro tempo, por si só respalda as  escolhas de Dado - tendo em vista a melhor qualidade técnica do  adversário.
Joelson e Brasão poderiam ter colocado o time  pernambucano em vantagem. Na melhor oportunidade coral, aos 22 minutos, o  chute de Joelson parou na recuperação do zagueiro Agenor. O Atlético só  resolveu fazer Tutti trabalhar lá pela metade do primeiro tempo. Aos  34, Rodrigo Tiuí teve chance de abrir o placar. Cara a cara com o  arqueiro tricolor, ele tentou o toque sutil por cobertura. Melhor para  Tutti.
Satisfeito com a postura do seu time, Dado Cavalcanti  descartou qualquer substituição no intervalo. Precaução pertinente ou  covardia? Em meio aos tricolores, a resposta deve ter variado de acordo  com o perfil de cada torcedor.
Só aos 18 minutos do segundo  tempo, Dado resolveu abrir mão de um volante. Léodeu lugar ao meia  Elvis. Àquela altura, apostar num time mais ofensivo era a única saída  para o Santa. A medida em que os ponteiros do relógio pareciam se  apressar, o desafio dos dois gols ficava cada vez mais complicado. O  Tricolor jogava contra dois adversários: o Atlético e o tempo.
Por  incrível que pareça, mesmo com o gol de Robston aos 28 minutos - por  sinal um golaço de fora da área - o maior oponente do Santa continuou  sendo o relógio. Com 1 x 0 para o Atlético estampado no placar, o  Tricolor precisava dos mesmos dois gols. A diferença era que o 2 x 1  levava a decisão para os pênaltis, enquanto o 2 x 0 garantia a  classificação direta. A certeza da eliminação veio com o passar do  tempo. O gol de Marcão, aos 45, apenas sacramentou o veredicto do  relógio.
Atlético-GO 2
Márcio; Márcio  Gabriel, Gilson, Jairo e Thiago Feltri; Agenor (Erandir), Ramalho,  Pituca e Elias (Robston); Rodrigo Tiuí (Marcão) e Juninho. Técnico:  Geninho
Santa Cruz 0
Tutti; Wellington,  Leandro Cardoso, Luiz Eduardo (G. Matuto) e Edson Miolo (André Leonel);  Goiano, Léo (Elvis), Dedé e Jackson; Joelson e Brasão. Técnico: Dado  Cavalcanti                        
Fonte: Diario Pe
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