
As figurinhas de Dunga continuam em seu pacotinho particular - e muitas delas serão, como se sabe, repetidas. Mas ainda que o técnico tenha mantido um critério evidente em suas convocações, algum mistério persiste. Quem será o lateral esquerdo? E o último atacante? Será que Ronaldinho Gaúcho ainda tem chance? O clamor em torno do craque do Milan arrefeceu um pouco, deu lugar à histeria em torno dos novos meninos da Vila Belmiro.

Mas poderá o treinador, que jamais deixou a crença na experiência de lado, mudar completamente justamente na última hora? Há quem diga que sim. Há quem bata na tecla do óbvio - dizendo que Dunga será Dunga - e convocará os jogadores que já testou - e aprovou. Há quem garanta que os azarões têm chance. Convocação de seleção, claro, não teria graça sem algum suspense. Um nome é tão certo que foi usado como exemplo na maquete do evento, plantada no primeiro andar do hotel (como pode ser visto na foto acima): Kaká, o craque do Real Madrid, foi escolhido como modelo para a imagem no telão.
Para acomodar jornalistas, cinegrafistas e radialistas, a CBF alugou dois salões - o Alhambra I e o Alhambra II -, que serão transformardos num só auditório capaz de receber até 630 pessoas após árduo trabalho na madrugada. No palco, dois telões nos cantos e a mesa do técnico Dunga e do auxiliar Jorginho ao centro. Sul-coreanos hospedados sequer sabiam da convocação

Um dia antes do grande evento, porém, a sala mais importante do país parecia apenas mais um salão corporativo. No entra-e-sai de eventos executivos do Hotel Windsor, o salão Alhambra era ocupado por uma multinacional de controle de qualidade. Os coreanos B. K. Yi e H. C. Jang se espantaram ao saber que estavam no cenário da convocação.
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