sexta-feira, 23 de julho de 2010

{Melou}Fluminense faz jogo duro, e Muricy Ramalho não assume a Seleção

Após ser convidado para ser o novo técnico da Seleção Brasileira, Muricy Ramalho foi para as Laranjeiras, onde se reuniu com dirigentes do Fluminense. O treinador, que não chegou a se pronunciar, se dirigiu em seguida para o campo realizar um treinamento, e em entrevista coletiva foi anunciada a sua permanência no clube. O presidente Roberto Horcades foi quem deu a notícia.

- A posição oficial do Fluminense tem que ser dada. O treinador Muricy vai continuar no clube cumprindo o contrato como deve ser. Pessoas do nível do Muricy são necessárias no futebol - disse ele.

O presidente do patrocinador do clube, Celso Barros, tomou a palavra em seguida e garantiu que o treinador vai ter o contrato renovado até dezembro de 2012.

- Deixamos combinados a renovação do Muricy Ramalho até dezembro de 2012. E como ele sempre disse que é uma pessoa de cumprir os contratos e já tinha deixado apalavrado com o Fluminense para ficar até final de 2012 ele vai cumprir o contrato até dezembro de 2012 - disse Celso Barros, presidente do patrocinador do Fluminen

O Tricolor queria que ele ficasse até o fim do ano dividindo os cargos, mas a CBF gostaria que Muricy assumisse imediatamente. No fim, prevaleceu o desejo do Fluminense.

- A posição do clube é que não vamos liberá-lo de modo algum - disse o vice de futebol tricolor, Alcides Antunes, à TV Globo, antes da coletiva.

Antes mesmo do anúncio oficial, informação de bastidor já dava conta de que Muricy teria optado pela permanência nas Laranjeiras, atendendo ao desejo da diretoria.

- O cara não vai aceitar, não - disse uma pessoa ligada a Muricy.

Muricy Ramalho conversou pela manhã por cerca de uma hora e meia com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um clube de golfe da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O treinador aceitou o convite, mas como tem contrato até o fim do ano com o clube carioca, disse que precisava comunicar os dirigentes cariocas da decisão.

Ao chegar ao Fluminense, o treinador escutou da diretoria que não aconteceria um divórcio amigável e que o clube não o liberaria. O Fluminense e a CBF não tem um bom relacionamento por causa da última eleição do Clube dos 13, vencida por Fábio Koff. Passou, então, a acontecer uma negociação para o treinador acumular os cargos até o fim do ano.

Fonte: Globo.com

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