terça-feira, 1 de março de 2011

À espera da majestade

Às vésperas do carnaval, não há monarquia no futebol pernambucano. Se em 2010 quatro jogadores pleiteavam a alcunha de rei, o período atual é de vacas magras. Vazio, o trono real implora por um representante digno. Carlinhos Bala, Brasão, Ciro e Eduardo Ramos disputaram as atenções no ano passado. Tanto nos gramados quanto nos microfones. Há dois meses, um novato chegou botando banca. Sem fazer qualquer cerimônia, Landu soltou o verbo no dia de sua apresentação no Santa Cruz: ´Bala e Ciro que se cuidem. Eu vou brigar para ser o rei de Pernambuco`, disparou. Até o momento, 14 rodadas se passaram no Pernambucano e nada de destaque individual. Artilheiro da competição, com seis gols, Tiago Cunha chegou a esboçar um possível ´domínio`. Antes de avançar suas tropas, porém, uma lesão no joelho direito tratou de frear o ímpeto do primeiro candidato. Já os favoritos apontados por Landu estão longe de encarnar papel de rei. Até agora, Carlinhos Bala e Ciro não passaram de meros coadjuvantes. Pelo ritmo do campeonato,o trono só deverá ser ocupado nos momentos decisivos. A luta coletiva pelo hexa parece ter ofuscado qualquer concorrência individual, e o novo rei ainda é uma incógnita. Até mesmo o carnaval há de esperar. Kuki, Geraldo e Carlinhos Bala foram alguns dos que já sentaram na nobre cadeira. Quem será o próximo? A resposta só deve sair no dia 15 de maio, data escolhida para a grande final do Campeonato Pernambucano. Até lá, cabe aos postulantes fazer por onde merecer o reconhecimento. Simbólico, é verdade, mas inegavelmente midiático. O maior entre todos os títulos marqueteiros da história recente do nosso futebol. Fonte: Super Esportes

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