O futebol apresentado pelo Sport na derrota por 2x1 para o Paysandu, pela Copa do Brasil, deixou o torcedor rubro-negro desapontado. O time rubro-negro deixou muito a desejar quanto ao seu posicionamento em campo e também seu espírito de luta. Como pode uma equipe atuar com três zagueiros e dois volantes e, mesmo assim, ter o goleiro Magrão como a peça mais importante do time?
O técnico Mazola Júnior já havia declarado que não gostava da formação 3-5-2. Mas vinha armando o Sport dessa forma por necessidade e também porque passou a ser adepto à filosofia do "time que está ganhando não se mexe". Porém, faltou ao Leão, ontem, algo indispensável na Copa do Brasil: pegada. O time entrou em campo sonolento, enquanto Paysandu foi para o jogo como se estivesse disputando o título. No meio-de-campo, ninguém fechava os espaços e nem valorizava a posse da bola.
Isso se devem muito também à displicência do volante Rivaldo, que sempre quer enfeitar toda a jogada e dar um toque a mais na bola, e, principalmente, pela má jornada de Marcelinho Paraíba. O time se soltou justamente quando o camisa 10 saiu do time para a entrada de Jheimy, quando o placar já apontava 2x1 para o Papão. O atacante, inclusive, chegou a meter uma bola no travessão.
O Sport precisa também cuidar das laterais. Ontem, o técnico Mazola Júnior escalou o meia-atacante Marquinhos Gabriel na lateral-esquerda. A ideia era boa. Com três zagueiros, Marquinhos teria liberdade total para o avanço. Mas não o fez. Foi uma peça nula durante todo o jogo. E pior fez Mazola que não o tirou no intervalo de jogo. Para mim, a melhor peça do jogo foi Moacir, que fez boas jogadas ofensivas.
Para a próxima partida, o Sport precisa de uma vitória de 1x0 para se classificar. Mas se não jogar de forma aplicada, pode se complicar. Portanto, o time precisa apresentar uma postura bem diferente do que foi vista na noite da quarta-feira.
Fonte:blogdotorcedor
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