domingo, 14 de agosto de 2011

Cerca de 400 pessoas foram para as ruas pelo fim da Era Ricardo Teixeira

Do site do Jornal do Commercio

Após passar por Rio de Janeiro e Porto Alegre, o protesto Fora Ricardo Teixeira chegou a São Paulo. Idealizado pela Frente Nacional dos Torcedores (FNT), levou, na tarde deste sábado (13), cerca de 400 pessoas às ruas paulistanas.

O número, estimado pela Polícia Militar, ficou abaixo do esperado pela organização (que previa uma mobilização superior a 1.000 cidadãos), no entanto superou as passeatas anteriores.

A primeira, realizada no dia do sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo 2014, congregou apenas 50 pessoas no Rio. E, no início do mês de agosto, a capital gaúcha foi palco de 300 insatisfeitos com o mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no comando da entidade há 22 anos.

Apesar disso, João Hermínio Marques, presidente da FNT, lamentou a alta abstenção, pois a adesão na internet havia sido bem maior (mais de dez mil usuários confirmaram presença no Facebook).

"É uma pena. Sempre tem uma desculpa. Se a gente faz durante a semana, reclamam que é dia de trabalho; se faz no sábado, falam que é dia de descanso. Vão falar do Sol também hoje?", afirmou o pós-graduando em direito esportivo.

O protesto deste sábado saiu do Masp (Museu de Arte de São Paulo), com destino à Praça Charles Miller, que fica em frente ao Estádio do Pacaembu.

Além das faixas e dos cartazes cobrando a "alforria do futebol brasileiro" e a saída do "ditador Teixeira", a marcha teve apitos, batucada e um carro de som, alugado para instigar ainda mais a revolta dos militantes. Outro detalhe interessante foi o número expressivo de pessoas com a camisa da seleção brasileira, porém com o distintivo da CBF tampado com fita isolante.

Um pouco antes da manifestação futebolística, outra aglomeração despertou a atenção dos transeuntes paulistanos. Comemorando o Dia do Vampiro, pessoas foram, a caráter, incentivar a doação de sangue. Tal iniciativa ocorre há anos e arrebanha entusiastas no mundo todo.

Além disso, a Avenida Paulista, típico pátio de movimentos democráticos, recebeu, também neste sábado, o Dia do Basta (relacionado à corrupção e à impunidade na política nacional) e uma tímida sublevação contra o sistema educacional do Chile, levado a cabo por nativos do país sul-americano.

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