quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Jogadores crêem na inocência de Marcelinho Paraíba

Do Jornal do Commercio

O presidente Gustavo Dubeux, desde o primeiro momento, não duvidou do meia Marcelinho Paraíba, que foi preso acusado de tentativa de estupro de uma mulher de 31 anos durante uma festa na sua granja em Campina Grande. O atleta chegou a ser preso, mas o presidente às 15h15 de ontem, antecipou o relaxamento da prisão do atleta, que ocorreu por volta das 17h30. Marcelinho foi fundamental para o acesso do Sport à Série A e que deve ficar para a temporada de 2012.

"Pelo que estou sabendo Marcelinho vai ser solto. Para mim, tudo isso não passa de uma armação", disse o presidente, que às 18h10, voltou a falar sobre o assunto. "O juiz (Paulo Sandro Lacerda, da 5º Vara Criminal) de Campina Grande tomou uma decisão correta ao liberar Marcelinho. Tinha certeza de que isso iria ocorrer, pois não há nada contra ele. Mas esperamos que a Justiça investigue todo o caso."

A mulher envolvida no caso é irmã do delegado Rodrigo Rego Pinheiro, que estava na festa, e terminou sendo afastado do cargo por má conduta, pois supostamente teria dado um tiro e havia ameaçado um repórter cinematográfico.

Entre os jogadores rubro-negros, companheiros de Marcelinho Paraíba, a notícia caiu como uma surpresa. A maioria está de férias, mas o zagueiro César permanece no Recife fazendo tratamento da cirurgia no joelho direito. Ao saber do caso pela imprensa, ele contou que não acreditou. "Marcelinho é um cara correto, um bom amigo, tem um comportamento excelente com o grupo. Não dá para acreditar que ele teria tomado uma atitude daquelas."

César ainda acrescentou que ficou muito feliz ao saber que o companheiro estava livre da cadeia. "Não tive ainda chance de conversar com Marcelinho. Mas ficamos aliviados quando veio a informação de que foi liberado. Ele tem a nossa solidariedade."

Outro que ficou surpreso e sem acreditar na notícia foi o zagueiro Tobi. "Só fiquei sabendo do fato pela imprensa. É claro que a primeira reação foi surpresa. Nós conhecemos Marcelinho e ele não iria se envolver no caso desses e muito menos ter esse comportamento."

A exemplo de César, Tobi se sentiu aliviado com a liberdade do amigo. "Estou feliz. É a demonstração de que Marcelinho está isento de qualquer situação mais grave. Agora, quando for possível, vou entrar em contato com ele. Afinal, é um momento que precisa de apoio e solidariedade."

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