domingo, 22 de abril de 2012

Salgueiro vence de virada e fica a um empate da final



Elvis e Memo travaram um bom duelo no Cornélio de Barros: Carcará se saiu melhor. Foto: Rodrigo Lobo/JC Imagem
Num jogo bem disputado e emocionante, o Salgueiro fez valer o mando de campo diante do Santa Cruz. O time do técnico Neco mostrou um futebol aplicado e conseguiu vencer o duelo, por 2x1, de virada, no estádio Cornélio de Barros. Jogando em seus domínios, o Carcará não perdeu um jogo sequer. Uma campanha irretocável como anfitrião. Os gols da partida foram marcados por Branquinho, para o Santa Cruz, enquanto Marcos Tamandaré e Edmar fizeram para o time do Sertão. Agora, no confronto de volta, no Arruda, o Salgueiro só precisa de um empate para conseguir a inédita vaga na final do Pernambucano Coca-Cola.
Como já era esperado, o Santa Cruz encontrou dificuldades para imprimir seu jogo diante do Salgueiro, no estádio Cornélio de Barros, no Sertão. A primeira etapa do primeiro duelo entre as duas equipes pela semifinal do Pernambucano Coca-Cola, prevaleceu o equilíbrio. O Carcará conseguiu construir algumas jogadas ofensivas no meio de campo, mas foi o Santa Cruz que deu mais trabalho ao goleiro Luciano, em chutes de fora da área. 
O Santa Cruz entrou em campo com um desfalque no ataque. Dênis Marques não se recuperou da contusão no tornozelo direito, ocorrida na véspera do jogo, e foi vetado para o jogo. Geílson e Flávio Recife formaram a dupla de ataque. Eles se movimentaram bem, mas faltou pontaria na hora da finalização. O Salgueiro manteve a sua escalação que todos conhecem e, assim, o seu maior destaque foi o conjunto. O Carcará se mostrou consciente em campo, mas encontrou dificuldades para superar a marcação do Tricolor.
Quem primeiro assustou foi o Salgueiro. Fabrício Ceará aproveitou vacilo do zagueiro Leandro Souza, limpou a jogada e mandou um chute forte, passando bem perto do gol e assustando o goleiro Tiago Cardoso. Mas o Tricolor não demorou para dar o troco. Geílson e Luciano Henrique, também em chutes de longa distância, deram trabalho ao goleiro Luciano.
No segundo tempo, o  equilíbrio prevaleceu. No entanto, o Santa Cruz estava mais bem postado, conseguindo bloquear as jogadas ofensivas do Carcará e indo à frente. No entanto, o time coral errou bastante na troca de passes, facilitando a vida do Salgueiro.
Mesmo assim, o Santa Cruz conseguiu abrir o placar aos 25 minutos, numa falha do goleiro Luciano. O lateral Renatinho fez boa jogada individual e chutou. O camisa 1 do Salgueiro não conseguiu segurar a bola e Branquinho, que havia entrado no lugar de Flávio Recife, mandou para as redes.
O gol deu motivação para o Tricolor. O time passou a valorizar a troca de passes e foi para cima. No entanto, o técnico Neco fez mudanças na equipe. Júnior Ferrim entrou no lugar de Vítor Caicó, enquanto Edmar entrou na vaga de Clébson. O Salgueiro ficou mais ofensivo. Mas o time conseguiu o empate num lance casual. Aos 35 minutos, Tamandaré tentou cruzar e acabou acertando o gol, surpreendendo o goleiro Tiago Cardoso.
A torcida do Carcará foi ao  delírio e voltou a jogar com o time. Logo após o gol de empate, o atacante Geílson acertou o zagueiro Alemão e foi expulso. Com um jogador a menos, o Santa Cruz ficou sem força ofensiva, enquanto o Salgueiro foi para cima. Até conseguir a virada. Em mais um cruzamento de Tamandaré, Edmar, de carrinho, empurrou para as redes. O Cornélio de Barros explodiu em alegria. O Salgueiro conseguiu manter o ritmo e garantir a vitória até o final da partida.
Ficha do jogo
Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Alemão, Luiz Eduardo e Peri; Josa, Pio, Vitor Caicó (Júnior Ferrim) e Clebson (Edmar); Fabrício Ceará e Elvis. Técnico: Neco.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Diogo, Willians, Leandro e Renatinho; Memo (Vágner), Pedra, Chicão e Luciano Henrique (Maranhão); Geilson e Flávio Recife (Branquinho). Técnico: Zé Teodoro.
 
Local: Cornélio Barros, em Salgueiro. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Elan Vieira e Charles Rosas. Assistentes Adicionais: Erique Rocha e Enéias Leite. Gol: Branquinho,aos 25 minutos, Marcos Tamandaré, aos 35, e Edmar, aos 42 minutos do segundo tempo. Expulsão: Geílson. Público: 8.740. Renda: R$ 122.790.
Fonte:blogdotorcedor

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