Hoje é dia de reverenciar sete letras mágicas e duas cores: N-Á-U-T-I-C-O, o alvirrubro mais antigo do Brasil. São 110 anos de títulos, ídolos, fatos curiosos e números expressivos. A data não pode ser passada em branco.
É preciso pintar o 7 de abril com o vermelho da luta diária para manter a tradição centenária. Parabéns aos guerreiros da saga do hexa. Às equipes de remo, basquete e demais modalidades esportivas. Aos antigos artilheiros Kuki, Baiano, Fernando Carvalheira e Bita. A “Vevête” e “Barulho”, respectivos vendedores de sorvete e laranja dos Aflitos. A Berillo Júnior, Roberto Fernandes, Derley e quem mais labuta para o time de futebol ser campeão.
Parabéns ao torcedor, maior patrimônio do Clube Náutico Capibaribe. A programação da festa alvirrubra coincide com a atual realidade. O clube com o segundo melhor ataque do Brasil presta homenagem a dois ex-goleadores.
Um de cada época: o rei do hexa Sílvio Lasalvia e o rei do centenário Sílvio Borba - respectivamente, Bita e Kuki. Craques das quatro letras e das quatro linhas. A família do finado artilheiro Bita vai receber uma placa comemorativa em pleno Centro de Treinamento Wilson Campos, cujo alojamento dos atletas passa a ter o nome de quem mais balançou as redes adversárias com a camisa do Timbu.
A congratulação demorou para chegar. “Meu pai não era muito de falar, mas transparecia lamento por não receber homenagem do clube. Já passou por muita situação difícil, mesmo depois das glórias. Mas, agora, estamos felizes com o reconhecimento”, declarou Sílvio Lasalvia Júnior. O filho jamais viu Bita em campo. “Eu tinha 3 anos quando meu pai parou de jogar. Pedi vídeos a amigos, mas só ficaram as promessas. Com os relatos dele e do meu tio Nado (ex-jogador do hexa), entretanto, consigo o visualisar em campo”, declarou. Para o outro Sílvio, o clube confeccionou um painel e vai estampar a imagem em frente à entrada ao estádio pela Rua da Angustura.
Homenagem a Kuki, o ídolo mais recente do Náutico. “Cheguei totalmente desconhecido, em 2001, e me identifiquei logo com a torcida. Muitos falavam que o time estava fadado ao esquecimento. Sem títulos e vendo a chance de o rival ser hexa. Abracei a oportunidade, estudei a história do clube e me dediquei ao máximo em campo.
Fiquei contagiado”, declarou o campeão estadual de 2001, 2002 e 2004. Agora assistente técnico, o ex-jogador quer manter a rotina de serviço ao Timbu. “Estou muito feliz aqui. É a minha segunda casa. Sempre sonhei em jogar e trabalhar em um grande clube”, revelou. Kuki teve o sonho realizado. Grande clube. E o caminho de luz escrito por Tovinho, autor do hino oficial, parece ainda ter poucos pavimentos em relação ao futuro do qual aguarda toda a nação alvirrubra.
Para fascinar, seduzir e fazer o brotar o esplendor.
DADOS E CURIOSIDADES Nome: Clube Náutico Capibaribe Fundação: 7 de abril de 1901 Estádio: Aflitos Títulos estaduais: 21 (1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952, 1954, 1960, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004)
Outras conquistas: vice-campeão do Brasileirão de 1967, primeiro pernambucano a participar da Libertadores (1968), primeiro hexacampeão do estado e campeão em pleno centenário. Ranking brasileiro: 16º lugar Quem marcou mais gols: Bita (221 gols) Quem já faturou a Chuteira de Ouro: Baiano (em 1982) Quem participou de mais jogos: Kuki (389 jogos) Quem conquistou mais títulos: Gena (todos do hexa) Quem passou mais tempo sem sofrer gol: Neneca (1.636 minutos) Maior goleada: Náutico 21 x 3 Flamengo/PE (em 1945)
Fonte: Super esportes
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