Do Jornal do Commercio
O Náutico inicia o ano de 2012 bem diferente de como começou 2011. Em termos financeiros, o horizonte é bem mais animador. Graças ao retorno à Série A, o clube vislumbra uma receita recorde que pode variar entre R$ 35 a 40 milhões, o que por consequência irá gerar também as maiores folhas salariais da história do clube, calculadas em R$ 1 milhão no Pernambucano e R$ 1,5 milhão no Brasileiro. Porém, em uma coisa os timbus estão exatamente iguais à temporada que se encerrou. No desejo de conquistar o título estadual, que não vem desde 2004. Por isso, voltar a reinar na competição local é o primeiro objetivo da diretoria, que agora tem como presidente Paulo Wanderley.
“Esse período sem títulos pernambucanos já está incomodando a torcida alvirrubra. E por isso essa será a nossa primeira meta em 2012. E com certeza iremos montar um elenco capaz de conquistar esse título”, garantiu o novo mandatário.
Para isso, o planejamento timbu passa pela manutenção da base do time que conseguiu o acesso à Série A, a começar pela permanência do técnico Waldemar Lemos. Outras ditas peça-chaves que também continuam nos Aflitos são o goleiro Gideão, os zagueiros Marlon e Ronaldo Alves, os volantes Derley e Elicarlos e o atacante Rogério. Além deles, o clube ainda tenta a renovação de Eduardo Ramos (difícil) e, principalmente, do artilheiro Kieza. Por outro lado deixaram o clube os laterais Peter, Jeff Silva e Aírton, e o volante Everton. Todos por opção do próprio Náutico.
Para suprir essas vagas, até agora cinco contratações foram realizadas: o lateral-direito Marquinhos (ex-Fluminense), o lateral-esquerdo Jefferson (ex-Fluminense), o volante Souza (ex-Palmeiras), o meia Cascata (ex-ABC) e os atacantes Henrique (ex-Vitória de Setúbal-POR) e Siloé (ex-Internacional). Pelo menos mais quatro contratações devem ser fechadas até o início do Pernambucano.
“Com o título estadual iremos fortes para o Brasileiro. Vamos entrar na Série A buscando uma vaga em uma competição sul-americana”, afirmou Wanderley.
Outro objetivo é a revelação de jogadores, um dos pliares do trabalho de Waldemar Lemos. Para isso, no Estadual, dentro do planejamento, está a presença de pelo menos um jogador da base por posição no elenco profissional. O intuito é negociar ao menos um atleta ao final do ano.
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