sábado, 23 de junho de 2012

Um mês sem futebol na Série C


Há exato um mês começava uma longa e arrastada novela, ainda sem previsão de um final. No dia 23 de maio, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatava uma decisão do Santo André e suspendia o início das Séries C e D do Campeonato Brasileiro por conta de uma guerra de liminares envolvendo Treze-PB, Brasil-RS e Rio Branco-AC. Mais tarde, o Araguaína-TO também ganharia uma ordem judicial provisória com o direito de disputar a Terceirona.
De lá para cá aconteceram reuniões, discussões e ameaças. Liminares foram cassadas, outras foram mantidas. Propostas de conciliação feitas e negadas. Mas nada de a bola rolar. Das quatro liminares, apenas a do Treze e a do Rio Branco (em nome do Governo do Acre) se mantêm na Justiça Comum. O Brasil-RS, que teve a sua liminar derrubada, promete recorrer. Enquanto isso, só a Série D teve o seu início autorizado pelo STJD e CBF. A competição começa hoje com o jogo entre Mixto e Sampaio Corrêa. Com relação à Série C segue a indefinição. Péssima para os outros clubes.
Ontem, o presidente do STJD, Rubens Aprobatto, recebeu o processo disciplinar impetrado pelo procurador-geral do órgão, Paulo Schimitt, que pede a punição com multa de R$ 100 mil e suspensão de um ano de todas as competições nacionais e estaduais dos clubes que mantiverem ações na Justiça Comum. Na segunda-feira, será decidido se o pedido será acatado ou rejeitado.
Mas já é certo que a Série C dificilmente começará no próximo fim de semana. Assim, a nova previsão, otimista, é de que a competição só tenha a sua primeira rodada marcada para o dia 8 de julho.
"Na segunda e na terça-feiras nada deve acontecer no campo jurídico. Estamos aguardando a Justiça da Paraíba analisar o agravo de instrumento que a CBF deu entrada alegando que a Paraíba não é competente para julgar o mérito, já que o Treze indicou a Federação Paraibana como corresponsável pela realização do Campeonato Brasileiro, o que não é verdade. Sendo assim, o mais provável é que, se for o caso, a Série C só inicie no dia 8",  afirmou o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho.
O dirigente, por sinal, reconheceu que se o imbróglio não se resolver dentro de um mês, a realização da Série C fica inviável. "Em um mês de paralisação, os clubes já acumulam prejuízos, principalmente com os contratos comerciais vigentes. Mas ainda temos margem de 30 dias para realizar o campeonato. Porém, depois disso o calendário ficaria muito estrangulado e se tornaria inviável. Aí sim, os prejuízos seriam incalculáveis", alegou.
Fonte:blogdotorcedor

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